Chen Guangcheng aguarda passaporte para sair da China
O advogado cego afirmou à AFP que sua esposa também não pode deixar o hospital de Pequim, onde também estão seus dois filhos
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 09h58.
Pequim - Isolado em um hospital onde nem seus amigos e os diplomatas americanos são autorizados a entrar, Chen Guangcheng afirmou nesta terça-feira que recebeu apenas uma vez a visita de funcionários do governo chinês que devem ajudá-lo a conseguir um passaporte para deixar o país.
O advogado cego, ativista dos direitos cívicos na China, afirmou à AFP que sua esposa também não pode deixar o hospital de Pequim, onde também estão seus dois filhos.
Chen foi internado na semana passada por uma lesão sofrida durante a fuga de sua própria casa, onde cumpria uma pena de prisão domiciliar, e por um problema gástrico que já havia despertado preocupações no período em que foi detido por suas críticas à política do filho único na China.
Depois de fugir de casa, Chen passou seis dias na embaixada dos Estados Unidos em Pequim, motivando uma crise diplomática entre os dois países.
Para resolver a crise, o governo dos Estados Unidos se comprometeu a conceder rapidamente a Chen um visto de estudante, ao mesmo tempo que a China antecipou que bastaria ao dissidente solicitar formalmente o passaporte.
Chen afirmou à AFP que, na segunda-feira, funcionários do governo o visitaram no hospital e afirmaram que iniciariam o procedimento para a obtenção do passaporte.
Pequim - Isolado em um hospital onde nem seus amigos e os diplomatas americanos são autorizados a entrar, Chen Guangcheng afirmou nesta terça-feira que recebeu apenas uma vez a visita de funcionários do governo chinês que devem ajudá-lo a conseguir um passaporte para deixar o país.
O advogado cego, ativista dos direitos cívicos na China, afirmou à AFP que sua esposa também não pode deixar o hospital de Pequim, onde também estão seus dois filhos.
Chen foi internado na semana passada por uma lesão sofrida durante a fuga de sua própria casa, onde cumpria uma pena de prisão domiciliar, e por um problema gástrico que já havia despertado preocupações no período em que foi detido por suas críticas à política do filho único na China.
Depois de fugir de casa, Chen passou seis dias na embaixada dos Estados Unidos em Pequim, motivando uma crise diplomática entre os dois países.
Para resolver a crise, o governo dos Estados Unidos se comprometeu a conceder rapidamente a Chen um visto de estudante, ao mesmo tempo que a China antecipou que bastaria ao dissidente solicitar formalmente o passaporte.
Chen afirmou à AFP que, na segunda-feira, funcionários do governo o visitaram no hospital e afirmaram que iniciariam o procedimento para a obtenção do passaporte.