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Chega ao fim a era Merkel na Alemanha e partido escolhe um novo líder

Os principais candidatos são Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel e vista como a opção da continuidade, e Friedrich Merz, adversário da chanceler

Angela Merkel: após 13 anos à frente da principal potência econômica e política europeia, era Merkel chega ao fim (Hannibal Hanschke/Reuters)
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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2018 às 10h35.

Última atualização em 7 de dezembro de 2018 às 10h38.

HAMBURGO (Reuters) - A União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler da Alemanha , Angela Merkel, votará nesta sexta-feira para escolher quem a substituirá como líder do partido e terá mais chances de sucedê-la na liderança do país.

A votação dos 1.001 delegados da União Cristã-Democrata (CDU) reunidos no congresso de Hamburgo pode ter uma importância histórica para o país, já que "quem alcançar a presidência do partido mais importante na Alemanha se tornará no longo prazo chanceler", explicou à AFP Eckhard Jesse, cientista político da Universidade de Chemnitz.

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Os principais candidatos são Annegret Kramp-Karrenbauer, aliada de Merkel e vista como a opção da continuidade, e Friedrich Merz, adversário da chanceler que tem questionado a garantia constitucional de asilo para todos os "politicamente perseguidos" e que acredita que a Alemanha, maior economia da Europa, deveria contribuir mais para a União Europeia.

O jovem ministro da Saúde, Jens Spahn, muito crítico com Merkel, também quer liderar o partido, mas sua candidatura tem poucas opções.

O novo líder da CDU será escolhido por 1.001 delegados que votarão durante congresso do partido em Hamburgo. O vencedor provavelmente representará a legenda na próxima eleição federal, marcada para outubro de 2021.

Era Merkel

Depois de 13 anos à frente da principal potência econômica e política europeia, Merkel teve que renunciar no final de outubro à liderança da CDU após os resultados negativos do partido nas eleições regionais na Baviera (sul) e Hesse (oeste).

Disse, contudo, que permaneceria no cargo de chanceler, em um esforço para administrar sua saída após uma série de crises desde 2015, quando tomou a polêmica decisão de manter as fronteiras da Alemanha abertas para refugiados fugindo de guerras no Oriente Médio.

 

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