Chefe do FMI alerta EUA sobre efeito global do abismo fiscal
Perda de dois pontos percentuais no crescimento dos EUA implicaria em recuo de um por cento no de México e Canadá, alertou o FMI
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 20h37.
Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu nesta sexta-feira aos parlamentares norte-americanos que considerem as consequências mundiais caso não consigam evitar o chamado " abismo fiscal ", uma combinação de aumento de impostos e corte de gastos automáticos.
"Se os Estados Unidos sofrem como resultado do abismo fiscal --um completo desaparecimento do crescimento--, haverá repercussões no resto do mundo", disse a chefe do FMI em entrevista à emissora BBC.
"Se os Estados Unidos crescerem 2 pontos percentuais a menos, o México e o Canadá crescerão provavelmente 1 ponto percentual a menos", acrescentou.
O governo Obama e líderes do Congresso estão tentando negociar um acordo para evitar o chamado abismo fiscal de 600 bilhões de dólares em aumentos de impostos e cortes de gastos federais, que começará a entrar em vigor no início de 2013.
Washington - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu nesta sexta-feira aos parlamentares norte-americanos que considerem as consequências mundiais caso não consigam evitar o chamado " abismo fiscal ", uma combinação de aumento de impostos e corte de gastos automáticos.
"Se os Estados Unidos sofrem como resultado do abismo fiscal --um completo desaparecimento do crescimento--, haverá repercussões no resto do mundo", disse a chefe do FMI em entrevista à emissora BBC.
"Se os Estados Unidos crescerem 2 pontos percentuais a menos, o México e o Canadá crescerão provavelmente 1 ponto percentual a menos", acrescentou.
O governo Obama e líderes do Congresso estão tentando negociar um acordo para evitar o chamado abismo fiscal de 600 bilhões de dólares em aumentos de impostos e cortes de gastos federais, que começará a entrar em vigor no início de 2013.