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Cerca de US$ 8 bi serão doados para países africanos

Construção e melhoria de oleodutos, transportes e instalações de saúde e educação estão entre os projetos a serem financiados


	Nairóbi, no Quênia: pacote inclui Quênia, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Uganda
 (Meredith Shaw/Flickr)

Nairóbi, no Quênia: pacote inclui Quênia, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Uganda (Meredith Shaw/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2014 às 21h35.

O Banco Mundial e outros líderes internacionais prometeram uma ajuda de US$ 8 bilhões nos próximos anos para oito países africanos. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, primeiro dia da visita coordenada pela Organização das Nações Unidas (ONU) a três países da região.

Construção e melhoria de oleodutos, transportes e instalações de saúde e educação estão entre os projetos a serem financiados pelo Banco Africano de Desenvolvimento, o Banco Islâmico de Desenvolvimento e pala União Europeia (UE), bem como pelo Banco Mundial.

A promessa é parte de esforços recentes de bancos de desenvolvimento internacionais para melhorar a infraestrutura de uma região afetada pela insegurança alimentar crônica, desemprego e grande número de refugiados.

O pacote inclui Quênia, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Somália, Sudão do Sul, Sudão e Uganda.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, afirmou que tais países estão "fazendo progressos importantes no crescimento econômico e estabilidade política" e que "agora é um momento crucial para apoiar esses esforços, acabar com os ciclos de conflito e pobreza e mover-se da fragilidade para a sustentabilidade".

O Banco Mundial vai doar US$ 1,8 bilhões para impulsionar o crescimento econômico, reduzir a pobreza e estimular a atividade empresarial. A UE vai apoiar os países com cerca de US$ 3,7 bilhões até 2020.

O Banco Africano de Desenvolvimento anunciou a promessa de US$ 1,8 bilhões nos próximos três anos e o Banco Islâmico de Desenvolvimento disse que irá doar até US$ 1 bilhão em novos financiamentos em suas quatro países.

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