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Casamento gay acompanha evolução da sociedade, diz Hollande

O presidente da França disse que, com a autorização da união e da adoção a casais do mesmo sexo, a sociedade caminha rumo a "mais liberdade e mais igualdade"


	François Hollande: "Tão logo se pronuncie, sancionarei a lei", declarou sobre o veredicto do Conselho Constitucional, que analisa processo contrário à lei
 (Patrick Kovarik/AFP)

François Hollande: "Tão logo se pronuncie, sancionarei a lei", declarou sobre o veredicto do Conselho Constitucional, que analisa processo contrário à lei (Patrick Kovarik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 09h52.

Paris - O presidente da França, François Hollande, assegurou nesta quarta-feira que a autorização do casamento e a adoção a casais do mesmo sexo acompanha a "a evolução" da sociedade rumo a "mais liberdade e mais igualdade".

O chefe do Estado francês tomou a palavra no Palácio do Eliseu no dia seguinte ao que o Parlamento francês aprovasse definitivamente a união em casamento de casais do mesmo sexo.

Os parlamentares de esquerda, essencialmente, aprovaram ontem o texto, uma promessa eleitoral de Hollande que foi debatida durante vários meses na Assembleia Nacional e no Senado, acompanhado de manifestações a favor e contra nas ruas.

"O debate foi longo, às vezes considerado longo demais. Eu não acho", disse Hollande, que acredita que "todas as opiniões são respeitáveis" e, portanto, é preciso "respeitá-las".

Falta o veredicto do Conselho Constitucional, instituição perante a qual a oposição conservadora da União por um Movimento Popular (UMP) recorreu para tentar tombar o projeto aprovado no Parlamento.

"Tão logo se pronuncie, sancionarei a lei", declarou Hollande, que chegou ao Palácio do Eliseu acompanhado pela ministra da Justiça, Christiane Taubira, artífice do texto que equipara os direitos na França de heterossexuais e homossexuais frente ao casamento e à adoção.

Superado o trâmite parlamentar que permitirá o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Hollande chamou os cidadãos franceses a se concentrarem sobre o que é "essencial", a saber, "o emprego, a recuperação e a confiança", disse. 

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