Mundo

"Casa de montanha" em prédio é desmontada na China

Desmontagem começou apenas dois dias depois que as autoridades ordenaram demolição

A "casa de montanha", em Pequim: obra foi construída na cobertura de um prédio de 26 andares, com rochas artificiais e vegetação verdadeira (Getty Images)

A "casa de montanha", em Pequim: obra foi construída na cobertura de um prédio de 26 andares, com rochas artificiais e vegetação verdadeira (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 09h28.

Pequim - A "casa de montanha" construída na cobertura de um prédio de 26 andares no norte de Pequim, com rochas artificiais e vegetação verdadeira, começou a ser desmontada nesta quinta-feira, apenas dois dias depois que as autoridades ordenaram sua demolição.

O site do diário oficial China Daily mostra hoje imagens de operários desmontando a excêntrica obra.

O autor da construção faraônica, Zhang Biqing, um médico tradicional chinês que está fora de Pequim, prometeu em declaração a outro jornal, o governista "Global Times", que pediria publicamente desculpas aos vizinhos pelos problemas causados pela obra, que levou seis anos.

As autoridades do bairro de Haidian asseguraram que há três anos pedem a Zhang que suspenda as obras, mas ele havia se negado até agora, quando sua obra chegou aos veículos de imprensa.

O "oásis na cobertura", como chamaram alguns veículos chineses, fica no topo de um dos blocos de apartamentos ao lado do Parque do Bambu, um dos mais populares da capital chinesa.

O caso, divulgado por televisões e jornais de todo o mundo, levou a uma investigação das autoridades a empresa de Zhang, a clínica de acupuntura Qijing Tang, em meio a uma campanha do governo contra falsos "gurus" da medicina tradicional.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaConstrução civilPequim

Mais de Mundo

Após escândalo com PwC na China, KPMG e EY assumem auditorias no país

Biden viaja a Los Angeles para evento de arrecadação de fundos com celebridades

Milhares de pessoas protestam contra a extrema direita na França

G7 critica governo Maduro por retirar convite à UE para observar eleições presidenciais

Mais na Exame