O anúncio foi feito por Jake Sullivan, conselheiro para Assuntos de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos (Giuseppe Amoruso/EyeEm/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de setembro de 2022 às 16h17.
Última atualização em 20 de setembro de 2022 às 16h45.
O governo dos Estados Unidos quer aprimorar a cooperação regional entre os países que fazem fronteira com o Oceano Atlântico, informou o conselheiro para Assuntos de Segurança Nacional do Presidente Joe Biden, Jake Sullivan, durante uma coletiva nesta terça-feira, 20, na Casa Branca.
"Os países do Atlântico se reuniram hoje na para aprimorar a cooperação regional e desenvolver uma abordagem compartilhada para as questões do Oceano Atlântico. Esperamos continuar o diálogo e explorar oportunidades de parceria na região atlântica", disse Sullivan a jornalistas em Washington.
Em um comunicado divulgado pela Casa Branca foi informado que os EUA, Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Gana, Guiné-Bissau, Irlanda, Mauritânia, Holanda, Noruega, Portugal, Senegal, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, "como países costeiros que fazem fronteira com o Oceano Atlântico e membros da comunidade de países do Atlântico, compartilham o compromisso com uma região atlântica pacífica, próspera, aberta e cooperativa, preservando o oceano como um recurso saudável, sustentável e resiliente para as próximas gerações".
Desafios como pirataria, crime organizado transnacional, pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, das Alterações Climáticas, poluição e a degradação ambiental representam uma ameaça aos nossos meios de subsistência, diz o texto.
Sullivan afirmou que serão exploradas oportunidades para promover objetivos compartilhados de desenvolvimento sustentável econômico, ambiental, científico e de governança marítima em todo o Atlântico, de acordo com o direito internacional.
"Nosso objetivo é melhorar a cooperação regional, desenvolver uma abordagem compartilhada para as questões do Oceano Atlântico e construir capacidade compartilhada para resolver os desafios que enfrentamos no Atlântico", afirmou.
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