Cardeal diz que é possível que papa seja da AL ou da África
Chefe do departamento do Vaticano que trata da unidade cristã e das relações com os judeus disse que não tinha dúvidas que o Bento 16 renunciaria
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2013 às 17h24.
Cidade do Vaticano - O cardeal Kurt Koch, assessor próximo do papa Bento 16 que vai participar da votação para eleger o próximo líder da Igreja Católica Romana, disse que não há motivos que impeçam que o novo pontífice seja africano ou latino-americano.
Koch, chefe do departamento do Vaticano que trata da unidade cristã e das relações com os judeus, também afirmou que não tinha dúvidas que o papa Bento 16 renunciaria ao invés de governar até a morte, e disse que os próximos papas têm liberdade para fazer a mesma coisa.
"Os desafios da Igreja no mundo são muito diferentes em diferentes continentes: na África, na Ásia e na América Latina. A questão é "onde os desafios serão maiores, em qual continente, deve ser um papa para, acima de tudo, a América Latina, para a África...," disse Koch à Reuters durante uma entrevista.
"Imagino que seja possível dar um passo em direção a um papa negro, um papa africano ou um papa latino-americano. Posso imaginar isso." Koch, de 62 anos, um suíço de fala mansa, será um dos 117 cardeais com idade inferior a 80 anos que podem participar do conclave secreto para eleger o próximo papa, que está previsto para começar em meados de março.
Tem havido muita especulação na Igreja sobre se o homem que será o sucessor de Bento 16 deve ser um não-europeu, e que seria o primeiro em mais de um milênio.
Enquanto a Igreja na Europa é polarizada e suas congregações têm diminuído, a Igreja na África está crescendo e na América Latina continua a ser grande e forte, apesar do crescimento dos grupos evangélicos protestantes.
Existem diversos fortes candidatos de fora do Velho Continente.
Os latino-americanos incluem o brasileiro dom Odilo Scherer, arcebispo da enorme diocese de São Paulo, e o argentino Leonardo Sandri, que trabalha no Vaticano e cujos pais são de origem italiana.
Peter Turkson, de Gana, chefe do departamento de justiça e paz do Vaticano, é frequentemente citado como o principal candidato da África.
Há uma igreja próspera nas Filipinas, o maior país católico da Ásia, berço de um cardeal que é frequentemente citado como candidato: Luis Antonio Tagle.
Quando lhe pediram para fornecer uma descrição do perfil para o próximo papa, Koch fez uma pequena pausa e disse: "Acho que todo papa precisa ter quatro qualidades: antes de tudo, uma fé profunda, depois sólida doutrina, carisma e capacidade de governar." O próximo papa, qualquer que seja a sua idade, pode governar por toda a vida, se quiser, como a maioria de seus antecessores, ou renunciar por motivos de saúde, como foi o caso de Bento 16, disse Koch.
Cidade do Vaticano - O cardeal Kurt Koch, assessor próximo do papa Bento 16 que vai participar da votação para eleger o próximo líder da Igreja Católica Romana, disse que não há motivos que impeçam que o novo pontífice seja africano ou latino-americano.
Koch, chefe do departamento do Vaticano que trata da unidade cristã e das relações com os judeus, também afirmou que não tinha dúvidas que o papa Bento 16 renunciaria ao invés de governar até a morte, e disse que os próximos papas têm liberdade para fazer a mesma coisa.
"Os desafios da Igreja no mundo são muito diferentes em diferentes continentes: na África, na Ásia e na América Latina. A questão é "onde os desafios serão maiores, em qual continente, deve ser um papa para, acima de tudo, a América Latina, para a África...," disse Koch à Reuters durante uma entrevista.
"Imagino que seja possível dar um passo em direção a um papa negro, um papa africano ou um papa latino-americano. Posso imaginar isso." Koch, de 62 anos, um suíço de fala mansa, será um dos 117 cardeais com idade inferior a 80 anos que podem participar do conclave secreto para eleger o próximo papa, que está previsto para começar em meados de março.
Tem havido muita especulação na Igreja sobre se o homem que será o sucessor de Bento 16 deve ser um não-europeu, e que seria o primeiro em mais de um milênio.
Enquanto a Igreja na Europa é polarizada e suas congregações têm diminuído, a Igreja na África está crescendo e na América Latina continua a ser grande e forte, apesar do crescimento dos grupos evangélicos protestantes.
Existem diversos fortes candidatos de fora do Velho Continente.
Os latino-americanos incluem o brasileiro dom Odilo Scherer, arcebispo da enorme diocese de São Paulo, e o argentino Leonardo Sandri, que trabalha no Vaticano e cujos pais são de origem italiana.
Peter Turkson, de Gana, chefe do departamento de justiça e paz do Vaticano, é frequentemente citado como o principal candidato da África.
Há uma igreja próspera nas Filipinas, o maior país católico da Ásia, berço de um cardeal que é frequentemente citado como candidato: Luis Antonio Tagle.
Quando lhe pediram para fornecer uma descrição do perfil para o próximo papa, Koch fez uma pequena pausa e disse: "Acho que todo papa precisa ter quatro qualidades: antes de tudo, uma fé profunda, depois sólida doutrina, carisma e capacidade de governar." O próximo papa, qualquer que seja a sua idade, pode governar por toda a vida, se quiser, como a maioria de seus antecessores, ou renunciar por motivos de saúde, como foi o caso de Bento 16, disse Koch.