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Candidatos ao governo fazem debate morno no RS

Principal alvo foi a candidata do PSDB, Yeda Crusius, que não compareceu ao evento

A candidata do PSDB ao governo do RS, Yeda Crusius, ausente no debate, foi o principal alvo dos presentes (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

Porto Alegre - Oito candidatos que disputam o governo do Rio Grande do Sul fizeram um debate sem polêmicas hoje na capital gaúcha, em que também pouco exploraram a ausência da governadora Yeda Crusius (PSDB), que concorre à reeleição. Em uma das críticas que recebeu, o candidato Tarso Genro (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, afirmou que a governadora cometeu um ato de "partidarização" ao exibir o comandante da Brigada Militar (BM, a Polícia Militar gaúcha) fardado em seu programa eleitoral.

Principal crítico da governadora, o candidato do PSOL, Pedro Ruas, cobrou a presença da tucana no debate, promovido pela Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), e afirmou que o pedido de impeachment de Yeda teria destino diferente se seu partido contasse ao menos com um deputado na Assembleia gaúcha. O pedido de impeachment foi arquivado em outubro do ano passado. A tucana alegou problemas de agenda para não comparecer.

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Sem momentos de confronto entre os principais candidatos, o encontro teve a inusitada proposta de Aroldo Medina (PRP), que pediu uma "rebelião" contra as pesquisas e pregou votos em concorrentes do PSOL, do PV e do PMN, além do seu próprio partido, para eleger bancadas "independentes" na Assembleia. O candidato José Fogaça (PMDB), segundo colocado nas pesquisas, defendeu o retrospecto político de seu partido no governo, elogiando medidas do antecessor de Yeda, Germano Rigotto (PMDB).

No terceiro bloco, enquanto respondia ao candidato Júlio Flores (PSTU) sobre reforma tributária, Tarso defendeu o governo federal e fez referência à elevada aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citando que o PSTU não possui representantes na Câmara. No quinto e último bloco, Flores aproveitou as considerações finais para criticar o PT e os aliados, afirmando que o seu partido não abre mão do programa para fazer coligações e eleger parlamentares.

Montserrat Martins (PV) prometeu aplicar 12% do orçamento em saúde, Humberto Carvalho (PCB) pediu a diversificação da produção agrícola e Carlos Schneider (PMN) criticou propostas de aumento de impostos, pregando uma "segunda Revolução Farroupilha". O debate foi transmitido por mais de 70 emissoras de rádio do Estado.

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