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Candidato sul-coreano está sob ameaça de ser banido da Fifa

Os investigadores o acusam de ter tentado influenciar a votação para a atribuição da Copa de 2022 a favor da Coreia do Sul, em dezembro de 2010

Chung Mong-joon, magnata da Hyundai: Mong-joon anunciou no fim do mês passado a candidatura à presidência da Fifa, e é visto como o principal concorrente do francês Michel Platini, atual presidente da Uefa e grande favorito da disputa (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2015 às 18h17.

O sul-coreano Chung Mong-joon, candidato à presidência da Fifa , é acusado de ter tentado influenciar a escolha da sede da Copa do Mundo de 2022 e corre risco de ser banido de qualquer atividade ligada ao futebol , informou nesta sexta-feira o jornal alemão Welt am Sonntag.

De acordo com a publicação, que não cita suas fontes, a câmara de investigação da comissão de ética da Fifa recomendou a proibição de participar em qualquer atividade ligada ao futebol durante quinze anos para o cartola, que já foi vice-presidente da entidade e é um dos nomes mais influentes do futebol asiático.

Os investigadores o acusam de ter tentado influenciar a votação para a atribuição da Copa de 2022 a favor da Coreia do Sul, em dezembro de 2010.

O Catar acabou sendo eleito, uma escolha polêmica até hoje, com suspeitas de corrupção.

Numa carta escrita em outubro de 2010, Chung ofereceu a membros do Comitê Executivo da Fifa a criação de um fundo internacional para o futebol e a participação da Coreia do Sul em vários projetos de apoio ao esporte ao redor do mundo, por um valor de 777 milhões de dólares, até 2022, relata o Welt am Sonntag.

"Chung, no entanto, pediu algo em troca desta verba: que a Copa do Mundo seja disputada na Coreia do Sul", revela o jornal, antes de explicar que o caso está nas mãos do alemão Hans-Joachim Eckert, Presidente da câmara de julgamento da comissão de ética da Fifa.

Ainda de acordo com o Welt am Sonntag, o dirigente sul-coreano, que foi membro do comitê executivo até 2011, enviou duas cartas a Joseph Blatter, presidente demissionário da organização, para pedir o fim das investigações, mas não obteve o sucesso.

A AFP entrou em contado com a Fifa, que não quis comentar o caso.

Chung Mong-joon anunciou no fim do mês passado a candidatura à presidência da Fifa, e é visto como o principal concorrente do francês Michel Platini, atual presidente da Uefa e grande favorito da disputa.

Também são candidatos o príncipe jordaniano jordanien Ali bin Al Hussein, que perdeu a última eleição para Blatter, e o ex-craque brasileiro Zico.

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O sul-coreano Chung Mong-joon, candidato à presidência da Fifa , é acusado de ter tentado influenciar a escolha da sede da Copa do Mundo de 2022 e corre risco de ser banido de qualquer atividade ligada ao futebol , informou nesta sexta-feira o jornal alemão Welt am Sonntag.

De acordo com a publicação, que não cita suas fontes, a câmara de investigação da comissão de ética da Fifa recomendou a proibição de participar em qualquer atividade ligada ao futebol durante quinze anos para o cartola, que já foi vice-presidente da entidade e é um dos nomes mais influentes do futebol asiático.

Os investigadores o acusam de ter tentado influenciar a votação para a atribuição da Copa de 2022 a favor da Coreia do Sul, em dezembro de 2010.

O Catar acabou sendo eleito, uma escolha polêmica até hoje, com suspeitas de corrupção.

Numa carta escrita em outubro de 2010, Chung ofereceu a membros do Comitê Executivo da Fifa a criação de um fundo internacional para o futebol e a participação da Coreia do Sul em vários projetos de apoio ao esporte ao redor do mundo, por um valor de 777 milhões de dólares, até 2022, relata o Welt am Sonntag.

"Chung, no entanto, pediu algo em troca desta verba: que a Copa do Mundo seja disputada na Coreia do Sul", revela o jornal, antes de explicar que o caso está nas mãos do alemão Hans-Joachim Eckert, Presidente da câmara de julgamento da comissão de ética da Fifa.

Ainda de acordo com o Welt am Sonntag, o dirigente sul-coreano, que foi membro do comitê executivo até 2011, enviou duas cartas a Joseph Blatter, presidente demissionário da organização, para pedir o fim das investigações, mas não obteve o sucesso.

A AFP entrou em contado com a Fifa, que não quis comentar o caso.

Chung Mong-joon anunciou no fim do mês passado a candidatura à presidência da Fifa, e é visto como o principal concorrente do francês Michel Platini, atual presidente da Uefa e grande favorito da disputa.

Também são candidatos o príncipe jordaniano jordanien Ali bin Al Hussein, que perdeu a última eleição para Blatter, e o ex-craque brasileiro Zico.

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