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Candidato linha-dura do Irã abandona eleição presidencial

Gholam-Ali Haddad-Adel abandonou a disputa em uma decisão que consolida o voto a uma candidatura linha-dura e reduz as chances de uma mais moderada

Mahmood Ahmadinejad é cumprimentado por Gholam-Ali Haddad Adel após vencer as eleições presidenciais do Irã de 2005, em Teerã (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 13h44.

Dubai - Ex-presidente do Parlamento, o conservador Gholam-Ali Haddad-Adel abandonou a disputa à eleição presidencial do Irã , de 14 de junho, uma decisão que consolida o voto dos seguidores de uma candidatura linha-dura e reduz as chances de uma mais moderada.

Os 12 homens do Conselho de Guardiões, sob grande influência do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, barraram a maioria dos 686 que se registraram como candidatos, exceto oito deles, incluindo o pragmático ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani.

Isso deixou quatro candidatos de linha-dura, separados apenas por pequenas diferenças em questões como o impasse nuclear do Irã com o Ocidente, que concorrerão com um independente e dois relativamente moderados que devem conseguir apoio popular.

Haddad-Adel, que não anunciou apoio a nenhum dos outros candidatos, fez um apelo aos eleitores para que escolham um dos três chamados "Principialistas", grupo que inclui, além de Haddad-Adel, o prefeito de Teerã, Mohammad Baqer Qalibaf, e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, alegando que eles são apoiados por Khamenei.

Homem mais poderoso na República Islâmica, Khamenei não endossou publicamente nenhum candidato e insiste que tem apenas um voto na eleição.

"Com a retirada da minha candidatura eu peço ao estimado povo que observe estritamente o critério do Líder Supremo da Revolução (Khamenei) na hora de votar nos candidatos", disse Haddad-Adel, em comunicado divulgado pela agência de notícias semioficial Mehr.

"Eu aconselho ao estimado povo a tomar a decisão correta para que um dos Principialistas vença no primeiro turno, ou se houver segundo turno que seja entre dois Principialistas", disse.

A votação de sexta-feira será a primeira desde 2009, quando a expectativa de eleição de reformistas levou manifestantes às ruas quando foi anunciada a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

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Os 12 homens do Conselho de Guardiões, sob grande influência do líder supremo aiatolá Ali Khamenei, barraram a maioria dos 686 que se registraram como candidatos, exceto oito deles, incluindo o pragmático ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani.

Isso deixou quatro candidatos de linha-dura, separados apenas por pequenas diferenças em questões como o impasse nuclear do Irã com o Ocidente, que concorrerão com um independente e dois relativamente moderados que devem conseguir apoio popular.

Haddad-Adel, que não anunciou apoio a nenhum dos outros candidatos, fez um apelo aos eleitores para que escolham um dos três chamados "Principialistas", grupo que inclui, além de Haddad-Adel, o prefeito de Teerã, Mohammad Baqer Qalibaf, e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, alegando que eles são apoiados por Khamenei.

Homem mais poderoso na República Islâmica, Khamenei não endossou publicamente nenhum candidato e insiste que tem apenas um voto na eleição.

"Com a retirada da minha candidatura eu peço ao estimado povo que observe estritamente o critério do Líder Supremo da Revolução (Khamenei) na hora de votar nos candidatos", disse Haddad-Adel, em comunicado divulgado pela agência de notícias semioficial Mehr.

"Eu aconselho ao estimado povo a tomar a decisão correta para que um dos Principialistas vença no primeiro turno, ou se houver segundo turno que seja entre dois Principialistas", disse.

A votação de sexta-feira será a primeira desde 2009, quando a expectativa de eleição de reformistas levou manifestantes às ruas quando foi anunciada a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad.

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