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Campanha eleitoral britânica começa hoje

Parlamento foi automaticamente dissolvido a 0h de hoje em virtude de uma lei de 2011 que estabeleceu mandatos fixos de cinco anos

Membros do parlamento britânico: parlamento foi automaticamente dissolvido a 0h de hoje em virtude de uma lei de 2011 que estabeleceu mandatos fixos de cinco anos (UK Parliament via Reuters TV/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 09h13.

Londres - Os partidos do Reino Unido começaram nesta segunda-feira oficialmente a campanha para as eleições gerais de 7 de maio, após a dissolução do parlamento, mas somente depois de Elizabeth II firmar a proclamação real que convoca uma nova legislatura.

O parlamento foi automaticamente dissolvido a 0h de hoje em virtude de uma lei de 2011 que estabeleceu mandatos fixos de cinco anos, mas as formações iniciarão formalmente a campanha depois de o primeiro-ministro, David Cameron, ter, ao meio-dia, sua última audiência com a rainha.

Cameron irá ao Palácio de Buckingham para comunicar a soberana que o parlamento de Westminster foi dissolvido e recomendar a assinatura da proclamação real que convocará uma nova legislatura em18 de maio.

A audiência do chefe de governo com Elizabeth II é uma cortesia, já que a lei de 2011 pôs um fim no sistema pelo qual o primeiro-ministro poderia fixar uma data para as eleições, para o que necessitava da permissão da chefe de Estado.

A visita encerrará os cinco anos do governo de coalizão formado pelos conservadores de David Cameron e os liberal-democratas do vice-primeiro-ministro, Nick Clegg.

Após a audiência no palácio de Buckingham, Cameron deverá fazer uma declaração na porta do número 10 de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro, para defender seus cinco anos de mandato e abrir a campanha eleitoral.

Os analistas são quase unanimes em afirmar que esta será a eleição mais imprevisível em muitas décadas, já que nenhum dos dois partidos principais, o "tory" e o trabalhista de Ed Miliband, têm clara vantagem nas pesquisas de intenções de voto.

Os dois partidos estão praticamente empatados, o que torna difícil antecipar qual dos dois líderes - Cameron ou Miliband - entrará em Downing Street após as eleições, que exigenm maioria simples em turno único.

As pesquisas apontam que nenhum dos dois líderes obterá maioria absoluta para governar sozinho, e provavelmente se verão obrigados a negociar pactos com formações menores.

Segundo as pesquisas, o fiel da balança pode ser o Partido Nacionalista Escocês (SNP), já que tudo indica que obterá um bom punhado de votos nessa região, deixando-o como terceira formação e em posição de negociar uma coalizão.

A partir de hoje os partidos farão um esforço para convencer os indecisos, sobretudo nas periferias, onde poucos votos podem decidir o resultado.

O parlamento de Westminster é composto por 650 deputados, que representam 533 circunscrições na Inglaterra, 59 na Escócia, 40 no País de Gales e 18 na Irlanda do Norte.

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Londres - Os partidos do Reino Unido começaram nesta segunda-feira oficialmente a campanha para as eleições gerais de 7 de maio, após a dissolução do parlamento, mas somente depois de Elizabeth II firmar a proclamação real que convoca uma nova legislatura.

O parlamento foi automaticamente dissolvido a 0h de hoje em virtude de uma lei de 2011 que estabeleceu mandatos fixos de cinco anos, mas as formações iniciarão formalmente a campanha depois de o primeiro-ministro, David Cameron, ter, ao meio-dia, sua última audiência com a rainha.

Cameron irá ao Palácio de Buckingham para comunicar a soberana que o parlamento de Westminster foi dissolvido e recomendar a assinatura da proclamação real que convocará uma nova legislatura em18 de maio.

A audiência do chefe de governo com Elizabeth II é uma cortesia, já que a lei de 2011 pôs um fim no sistema pelo qual o primeiro-ministro poderia fixar uma data para as eleições, para o que necessitava da permissão da chefe de Estado.

A visita encerrará os cinco anos do governo de coalizão formado pelos conservadores de David Cameron e os liberal-democratas do vice-primeiro-ministro, Nick Clegg.

Após a audiência no palácio de Buckingham, Cameron deverá fazer uma declaração na porta do número 10 de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro, para defender seus cinco anos de mandato e abrir a campanha eleitoral.

Os analistas são quase unanimes em afirmar que esta será a eleição mais imprevisível em muitas décadas, já que nenhum dos dois partidos principais, o "tory" e o trabalhista de Ed Miliband, têm clara vantagem nas pesquisas de intenções de voto.

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As pesquisas apontam que nenhum dos dois líderes obterá maioria absoluta para governar sozinho, e provavelmente se verão obrigados a negociar pactos com formações menores.

Segundo as pesquisas, o fiel da balança pode ser o Partido Nacionalista Escocês (SNP), já que tudo indica que obterá um bom punhado de votos nessa região, deixando-o como terceira formação e em posição de negociar uma coalizão.

A partir de hoje os partidos farão um esforço para convencer os indecisos, sobretudo nas periferias, onde poucos votos podem decidir o resultado.

O parlamento de Westminster é composto por 650 deputados, que representam 533 circunscrições na Inglaterra, 59 na Escócia, 40 no País de Gales e 18 na Irlanda do Norte.

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