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Campanha de Obama não traz mudanças críveis, avalia "Economist"

Para a publicação britânica, a candidatura de reeleição do presidente americano carece, inicialmente, de convicções políticas e econômicas claras

Apesar das críticas à campanha, a revista afirma que candidatura de Obama não deve ser abalada, já que falta um opositor republicano à altura do democrata. (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 4 de abril de 2011 às 18h42.

São Paulo - Nesta segunda (4), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou sua reeleição para concorrer à presidência em 2012, tornando-se o primeiro candidato oficial a integrar a disputa. Mas este lançamento parece ter causado menos euforias nas publicações internacionais, comparada à primeira campanha do democrata, sustentada no slogan "Change you can believe in" ("Mudança na qual você pode acreditar", em tradução livre).

Segundo a revista inglesa "The Economist", a nova campanha de Obama - tornada pública através de uma mensagem na internet e de um pequeno vídeo intitulado " It Begins With Us " - deixa a desejar. Em uma matéria com o título "Falta uma mudança na qual se acreditar", a publicação diz que a campanha eleitoral carece de convicções políticas e econômicas claras.

"Seria bom que Obama explicasse quais são suas nova prioridades à luz dos recentes eventos econômicos e políticos que encontrou ao longo dos últimos anos", afirma o texto. Ao questionar o significado do novo slogan do democrata, o artigo faz referências ao vídeo, onde uma mulher do estado de Nevada fala vagamente sobre a preocupação de encontrar um emprego, comprar uma casa e educar os filhos até a faculdade. "Além desses objetivos inquestionáveis, no entanto, não há nenhum indício a respeito do que Obama defende ou pretende alcançar", ressalta o artigo.

A publicação também critica a repercussão que a nova candidatura teve entre os comentaristas americanos de política. "O único aspecto da nova campanha de Obama que parece interessar aos especialistas é se ela vai ser a primeira a custar 1 bilhão de dólares, superando o valor recorde de 750 milhões de dólares da última vez". Mas a falta de propostas claras e "críveis", pondera o texto, não deve abalar a força da candidatura de Obama, uma vez que o presidente "já conhecido do eleitorado", não possui um opositor de peso do partido republicano.

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Segundo a revista inglesa "The Economist", a nova campanha de Obama - tornada pública através de uma mensagem na internet e de um pequeno vídeo intitulado " It Begins With Us " - deixa a desejar. Em uma matéria com o título "Falta uma mudança na qual se acreditar", a publicação diz que a campanha eleitoral carece de convicções políticas e econômicas claras.

"Seria bom que Obama explicasse quais são suas nova prioridades à luz dos recentes eventos econômicos e políticos que encontrou ao longo dos últimos anos", afirma o texto. Ao questionar o significado do novo slogan do democrata, o artigo faz referências ao vídeo, onde uma mulher do estado de Nevada fala vagamente sobre a preocupação de encontrar um emprego, comprar uma casa e educar os filhos até a faculdade. "Além desses objetivos inquestionáveis, no entanto, não há nenhum indício a respeito do que Obama defende ou pretende alcançar", ressalta o artigo.

A publicação também critica a repercussão que a nova candidatura teve entre os comentaristas americanos de política. "O único aspecto da nova campanha de Obama que parece interessar aos especialistas é se ela vai ser a primeira a custar 1 bilhão de dólares, superando o valor recorde de 750 milhões de dólares da última vez". Mas a falta de propostas claras e "críveis", pondera o texto, não deve abalar a força da candidatura de Obama, uma vez que o presidente "já conhecido do eleitorado", não possui um opositor de peso do partido republicano.

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