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Cameron pede a Assange o fim de sua "saga lamentável"

"Foi um parecer ridículo", disse Cameron no Parlamento, em referência ao pronunciamento do comitê da ONU sobre a situação do fundador do Wikileaks

Julian Assange: "O que tem que fazer é sair da embaixada e enfrentar a ordem de detenção contra ele" (Neil Hall / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 10h56.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron , negou nesta quarta-feira que Julian Assange esteja detido arbitrariamente, como afirmou um comitê legal da ONU, e o convidou a sair da embaixada do Equador em Londres e acabar com "esta saga lamentável".

"Foi um parecer ridículo", disse Cameron no Parlamento, em referência ao pronunciamento do comitê da ONU sobre a situação do fundador do Wikileaks.

Assange está desde junho de 2012 na embaixada equatoriana. Ele pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado a Suécia. O Ministério Público sueco deseja interrogá-lo por um suposto estupro cometido em 2010, que ele nega.

O fundador do Wikileaks teme ser extraditado da Suécia aos Estados Unidos, que supostamente gostaria de julgá-lo pelo vazamento de milhares de documentos oficiais confidenciais.

"Temos um homem com uma acusação de estupro contra ele. Se entrincheira na embaixada equatoriana e, no entanto, alega que está arbitrariamente detido. O único que o deteve foi ele mesmo", disse Cameron.

"O que tem que fazer é sair da embaixada e enfrentar a ordem de detenção contra ele. Pedimos que enfrente um processo na Suécia, um país com uma boa reputação na justiça. O que deveria fazer é acabar com esta saga lamentável".

Um grupo de trabalho da ONU considerou na sexta-feira que o australiano foi vítima de uma "detenção arbitrária" e pediu que Suécia e Reino Unido a indenizem Assange.

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O primeiro-ministro britânico, David Cameron , negou nesta quarta-feira que Julian Assange esteja detido arbitrariamente, como afirmou um comitê legal da ONU, e o convidou a sair da embaixada do Equador em Londres e acabar com "esta saga lamentável".

"Foi um parecer ridículo", disse Cameron no Parlamento, em referência ao pronunciamento do comitê da ONU sobre a situação do fundador do Wikileaks.

Assange está desde junho de 2012 na embaixada equatoriana. Ele pediu asilo a Quito para evitar ser extraditado a Suécia. O Ministério Público sueco deseja interrogá-lo por um suposto estupro cometido em 2010, que ele nega.

O fundador do Wikileaks teme ser extraditado da Suécia aos Estados Unidos, que supostamente gostaria de julgá-lo pelo vazamento de milhares de documentos oficiais confidenciais.

"Temos um homem com uma acusação de estupro contra ele. Se entrincheira na embaixada equatoriana e, no entanto, alega que está arbitrariamente detido. O único que o deteve foi ele mesmo", disse Cameron.

"O que tem que fazer é sair da embaixada e enfrentar a ordem de detenção contra ele. Pedimos que enfrente um processo na Suécia, um país com uma boa reputação na justiça. O que deveria fazer é acabar com esta saga lamentável".

Um grupo de trabalho da ONU considerou na sexta-feira que o australiano foi vítima de uma "detenção arbitrária" e pediu que Suécia e Reino Unido a indenizem Assange.

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