Câmara dos Deputados dos EUA aprova aguardada lei agrícola
Câmara aprovou lei agrícola de quase 1 trilhão de dólares que acaba com os custosos subsídios diretos a produtores
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2014 às 15h31.
Washington - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma lei agrícola de quase 1 trilhão de dólares que acaba com os custosos subsídios diretos a produtores, ao mesmo tempo em que expande o programa de seguro agrícola com o apoio governamental.
O projeto foi aprovado facilmente por 251 votos contra 166. A lei saiu com mais de um ano de atraso, em meio à dificuldade dos congressistas de chegar a um acordo.
O Senado deve votar a lei já na próxima semana, com mais de um ano de atraso em relação ao esperado.
Os líderes das comissões agrícolas da Câmara e do Senado disseram esperar que o presidente Barack Obama sancione a lei.
A ampla legislação afeta mais de 16 milhões de empregos no setor agrícola norte-americano e pode afetar as grandes companhias do agronegócio.
As comissões de agricultura disseram que esta lei economizará cerca de 23 bilhões de dólares em 10 anos, comparado com o financiamento atual --embora o montante seja menor do que o esperado pelos conservadores republicanos.
O Escritório de Orçamento do Congresso, usando métrica diferente, estimou a economia em cerca de 16 bilhões de dólares ao longo de uma década.
Cerca de 8 bilhões de dólares em economias virão de cortes no Programa de Assistência à Nutrição Suplementar, conhecido como cartão alimentação. O corte ficou bem abaixo dos 40 bilhões de dólares defendidos pela Câmara, mas ainda é o dobro do montante originalmente defendido pelos democratas do Senado.
Congressistas liberais criticaram o corte de cerca de 1 por cento no programa, destinado a compra de alimentos por cerca de 47 milhões de pessoas de baixa renda e responde por mais de três quartos do gasto na lei agrícola.
"Esta lei vai piorar a fome na América", disse o deputado democrata Jim McGovern de Massachusetts no Congresso.
Com as eleições ao congresso em novembro, Obama vem ressaltando os programas de segurança social, com o cartão alimentação e o seguro-desemprego, como uma forma de combater a crescente desigualdade social nos EUA.
A última lei agrícola, aprovada em 2008, expirou em setembro depois de ter sido estendida por um ano, enquanto os negociadores ajustavam as diferenças entre as medidas aprovadas pela Câmara e Senado.
Washington - A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira uma lei agrícola de quase 1 trilhão de dólares que acaba com os custosos subsídios diretos a produtores, ao mesmo tempo em que expande o programa de seguro agrícola com o apoio governamental.
O projeto foi aprovado facilmente por 251 votos contra 166. A lei saiu com mais de um ano de atraso, em meio à dificuldade dos congressistas de chegar a um acordo.
O Senado deve votar a lei já na próxima semana, com mais de um ano de atraso em relação ao esperado.
Os líderes das comissões agrícolas da Câmara e do Senado disseram esperar que o presidente Barack Obama sancione a lei.
A ampla legislação afeta mais de 16 milhões de empregos no setor agrícola norte-americano e pode afetar as grandes companhias do agronegócio.
As comissões de agricultura disseram que esta lei economizará cerca de 23 bilhões de dólares em 10 anos, comparado com o financiamento atual --embora o montante seja menor do que o esperado pelos conservadores republicanos.
O Escritório de Orçamento do Congresso, usando métrica diferente, estimou a economia em cerca de 16 bilhões de dólares ao longo de uma década.
Cerca de 8 bilhões de dólares em economias virão de cortes no Programa de Assistência à Nutrição Suplementar, conhecido como cartão alimentação. O corte ficou bem abaixo dos 40 bilhões de dólares defendidos pela Câmara, mas ainda é o dobro do montante originalmente defendido pelos democratas do Senado.
Congressistas liberais criticaram o corte de cerca de 1 por cento no programa, destinado a compra de alimentos por cerca de 47 milhões de pessoas de baixa renda e responde por mais de três quartos do gasto na lei agrícola.
"Esta lei vai piorar a fome na América", disse o deputado democrata Jim McGovern de Massachusetts no Congresso.
Com as eleições ao congresso em novembro, Obama vem ressaltando os programas de segurança social, com o cartão alimentação e o seguro-desemprego, como uma forma de combater a crescente desigualdade social nos EUA.
A última lei agrícola, aprovada em 2008, expirou em setembro depois de ter sido estendida por um ano, enquanto os negociadores ajustavam as diferenças entre as medidas aprovadas pela Câmara e Senado.