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Calma volta a Gaza após 4 dias de violência e 25 mortes

O porta-voz da Jihad Islâmica, Dawud Shehab, confirmou à imprensa o compromisso do grupo com a trégua que rege desde a madrugada passada

Em comunicado enviado por seu escritório, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, confirmou a calma nesta terça-feira. 'A situação está tranquila nesta manhã' (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 14h01.

Gaza - A calma voltou nesta terça-feira à Faixa de Gaza e ao território israelense que a rodeia após o acordo de trégua com mediação egípcia obtido nesta segunda-feira à noite, que põe fim a uma onda de violência responsável pela morte de 25 palestinos desde sexta-feira.

O porta-voz da Jihad Islâmica, Dawud Shehab, confirmou à imprensa o compromisso do grupo - o mais ativo no lançamento de foguetes desde sexta-feira junto aos Comitês de Resistência Populares - com a trégua que rege desde a madrugada passada.

'Estamos comprometidos com a calma enquanto a ocupação (israelense) estiver comprometida com ela. A resposta será dura se a entidade sionista renovar seus assassinatos', assinalou Shihab em comunicado enviado à imprensa.

O cessar-fogo deu um respiro ao 1,5 milhão de habitantes de Gaza e ao 1 milhão de residentes das cidades israelenses próximas, que vivem em tensão desde o início da onda de violência após Israel ter matado na sexta-feira passada o secretário-geral dos Comitês de Resistência Populares, Zuhair al-Qaissi.

'O horror e o medo que vivemos é suficiente. Ouvimos as explosões e os aviões e não temos abrigos para nos esconder quando há bombardeios. Minha vida é um caos, vou trabalhar e não deixo de ligar para minha mulher para saber se ela e as crianças estão bem. Não deixo que saiam de casa depois da escola', disse à Agência Efe o palestino Salman Abu Tahoon, taxista de 35 anos, morador da cidade de Gaza.

Um sentimento similar é vivido por Sadi al-Hassani, proprietário de uma loja. Ele afirmou à Efe que sua vida em Gaza é pior que a dos animais, pois, em sua opinião, ninguém se sente seguro, nem mesmo na própria casa. 'É uma vida insuportável. Você tem que ir trabalhar e sabe que pode não voltar para casa. E quando volta, sente que está em uma prisão'.

Uma porta-voz militar de Israel disse à Efe que, desde primeira hora desta madrugada, as Forças Armadas do Estado judaico não realizaram novos bombardeios na Faixa - 'o último ataque em Gaza foi às 22h30 da noite de ontem (17h30 de segunda-feira de Brasília)' -, mas as milícias palestinas sim, lançaram sete projéteis, sem deixar feridos.

Em comunicado enviado por seu escritório, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, confirmou a calma nesta terça-feira. 'A situação está tranquila nesta manhã'.

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Gaza - A calma voltou nesta terça-feira à Faixa de Gaza e ao território israelense que a rodeia após o acordo de trégua com mediação egípcia obtido nesta segunda-feira à noite, que põe fim a uma onda de violência responsável pela morte de 25 palestinos desde sexta-feira.

O porta-voz da Jihad Islâmica, Dawud Shehab, confirmou à imprensa o compromisso do grupo - o mais ativo no lançamento de foguetes desde sexta-feira junto aos Comitês de Resistência Populares - com a trégua que rege desde a madrugada passada.

'Estamos comprometidos com a calma enquanto a ocupação (israelense) estiver comprometida com ela. A resposta será dura se a entidade sionista renovar seus assassinatos', assinalou Shihab em comunicado enviado à imprensa.

O cessar-fogo deu um respiro ao 1,5 milhão de habitantes de Gaza e ao 1 milhão de residentes das cidades israelenses próximas, que vivem em tensão desde o início da onda de violência após Israel ter matado na sexta-feira passada o secretário-geral dos Comitês de Resistência Populares, Zuhair al-Qaissi.

'O horror e o medo que vivemos é suficiente. Ouvimos as explosões e os aviões e não temos abrigos para nos esconder quando há bombardeios. Minha vida é um caos, vou trabalhar e não deixo de ligar para minha mulher para saber se ela e as crianças estão bem. Não deixo que saiam de casa depois da escola', disse à Agência Efe o palestino Salman Abu Tahoon, taxista de 35 anos, morador da cidade de Gaza.

Um sentimento similar é vivido por Sadi al-Hassani, proprietário de uma loja. Ele afirmou à Efe que sua vida em Gaza é pior que a dos animais, pois, em sua opinião, ninguém se sente seguro, nem mesmo na própria casa. 'É uma vida insuportável. Você tem que ir trabalhar e sabe que pode não voltar para casa. E quando volta, sente que está em uma prisão'.

Uma porta-voz militar de Israel disse à Efe que, desde primeira hora desta madrugada, as Forças Armadas do Estado judaico não realizaram novos bombardeios na Faixa - 'o último ataque em Gaza foi às 22h30 da noite de ontem (17h30 de segunda-feira de Brasília)' -, mas as milícias palestinas sim, lançaram sete projéteis, sem deixar feridos.

Em comunicado enviado por seu escritório, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, confirmou a calma nesta terça-feira. 'A situação está tranquila nesta manhã'.

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