Mundo

Califórnia rejeita legalização da maconha

Proposta 19 não foi aprovada por 57% dos eleitores, enquanto 43% foram favoráveis

Ativistas a favor da legalização da maconha discursam na Califórnia (Justin Sullivan/Getty Images)

Ativistas a favor da legalização da maconha discursam na Califórnia (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2011 às 09h57.

Los Angeles - A proposta para a legalização do cultivo, comércio e consumo da maconha na Califórnia foi rejeitada na terça-feira em um referendo popular, realizado de forma conjunta com as eleições legislativas de meio mandato.

A Proposta 19, que teria transformado a Califórnia no primeiro lugar do mundo a legalizar a maconha, equiparando a droga ao cigarro e ao álcool, foi rejeitada por 57% votos contrários e 43% favoráveis, segundo as projeções divulgadas pela imprensa.

Os defensores da legalização da maconha argumentaram durante a campanha que esta seria uma forma eficaz de combater o tráfico de drogas e de criar uma inovadora forma de negócio, além de, sobretudo, uma grande fonte de arrecadação de impostos neste estado conhecido pelo bilionário déficit fiscal.

A eventual aprovação da lei havia sido criticada pelos presidentes da Colômbia e México, que temiam o impacto em seus países - produtores de maconha - e na política antidrogas de Washington em relação ao exterior.

A campanha a favor da legalização da maconha arrecadou mais de 4,2 milhões de dólares de doadores tão diversos como o investidor de origem húngara George Soros e dos co-fundadores da rede social Facebook, Dustin Moskovitz e Sean Parker.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEmpresáriosEstados Unidos (EUA)george-sorosgrandes-investidoresMaconhaPaíses ricosPolíticaSean Parker

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump