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Cai número de casos de ebola na Libéria, mas alerta continua

Organização Mundial da Saúde afirmou, no entanto, que ainda é cedo para comemorações

O médico Bruce Aylward participa de uma entrevista coletiva em Genebra: "parece que a tendência é real na Libéria e poderia haver uma queda" (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h46.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) confirmou nesta quarta-feira a diminuição de casos de ebola na Libéria , um dos países mais afetados pela epidemia, embora tenha advertido que ainda é cedo para comemorar.

"Parece que a tendência é real na Libéria e poderia haver uma queda" nos contágios, explicou à imprensa, em Genebra, o vice-diretor-geral da OMS, Bruce Aylward.

Os laboratórios também constataram um "estancamento ou uma leve queda" nos casos confirmados, afirmou.

Na terça-feira, a Cruz Vermelha da Libéria anunciou ter constatado uma importante queda no número de mortos pelo ebola na Monróvia e nos arredores da capital liberiana desde o começo de outubro.

No entanto, Aylward disse estar "aterrorizado (diante da possibilidade de) que se interprete mal a informação e que as pessoas comecem a pensar que o ebola está sob controle".

"É como pensar que um tigre que se cria como animal de estimação está sob controle", advertiu.

A epidemia de ebola deixou quase 5.000 mortos na África ocidental e foram registrados 10.000 casos de contágio. O vírus se manifesta com febre, vômito, diarreia e dores, e é transmitido por contato direto com os fluidos corporais.

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"Parece que a tendência é real na Libéria e poderia haver uma queda" nos contágios, explicou à imprensa, em Genebra, o vice-diretor-geral da OMS, Bruce Aylward.

Os laboratórios também constataram um "estancamento ou uma leve queda" nos casos confirmados, afirmou.

Na terça-feira, a Cruz Vermelha da Libéria anunciou ter constatado uma importante queda no número de mortos pelo ebola na Monróvia e nos arredores da capital liberiana desde o começo de outubro.

No entanto, Aylward disse estar "aterrorizado (diante da possibilidade de) que se interprete mal a informação e que as pessoas comecem a pensar que o ebola está sob controle".

"É como pensar que um tigre que se cria como animal de estimação está sob controle", advertiu.

A epidemia de ebola deixou quase 5.000 mortos na África ocidental e foram registrados 10.000 casos de contágio. O vírus se manifesta com febre, vômito, diarreia e dores, e é transmitido por contato direto com os fluidos corporais.

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