Buscas na Itália; TPP só em 2017…
Buscas continuam na Itália Pelo menos 250 vítimas já foram confirmadas após um terremoto de magnitude 6,2 que atingiu a região central da Itália na quarta-feira 24 — a apenas 160 quilômetros da capital, Roma. Centenas de pessoas ainda seguem desaparecidas, mais de 300 estão feridas e cerca de 1.200 se encontram desabrigadas, segundo as […]
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 18h59.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h58.
Buscas continuam na Itália
Pelo menos 250 vítimas já foram confirmadas após um terremoto de magnitude 6,2 que atingiu a região central da Itália na quarta-feira 24 — a apenas 160 quilômetros da capital, Roma. Centenas de pessoas ainda seguem desaparecidas, mais de 300 estão feridas e cerca de 1.200 se encontram desabrigadas, segundo as autoridades locais. Nesta tarde, outro tremor — mais fraco, de magnitude 4,3 — assolou a área, causando novos desabamentos.
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Clinton: extremismo republicano
Para a presidenciável democrata, Hillary Clinton, o rival Donald Trump está “ajudando” uma ala de nacionalistas extremos a “dominar” o Partido Republicano. Em discurso em Nevada, Hillary afirmou que Trump “construiu sua campanha em torno de preconceito e paranoia” — lembrando do apoio de David Duke ao magnata e ex-líder da organização racista Klu Klux Klan. Trump, por sua vez, defendeu sua plataforma de banir imigrantes ilegais e proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, afirmando que aqueles que desejam “o cumprimento das leis” não são racistas, mas patrióticos.
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TPP só no ano que vem
Segundo o senador republicano Mitch McConnell, líder do Senado dos Estados Unidos, o Acordo Transpacífico “não será analisado neste ano”. Conhecido como TPP, o tratado traz regras que facilitam o comércio entre 12 países, entre eles os Estados Unidos. O TPP é defendido por Obama, mas causa polêmica entre os trabalhadores americanos, que acreditam que as novas regras prejudicariam seu emprego. Nomes como Donald Trump e Bernie Sanders são fortemente contrários ao acordo — até mesmo Hillary Clinton se posicionou contra, embora especialistas ainda acreditem que ela mudará sua posição sobre o tema no futuro.
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Paz na Colômbia
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, enviou ao Congresso nesta quinta-feira o texto final do acordo de paz entre o país e as Farc, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. O processo de paz, que se desenrola há anos, foi finalizado na quarta-feira 24, colocando fim a um conflito de mais de meio século e que já matou pelo menos 200.000 pessoas. O Legislativo colombiano tem agora 30 dias para analisar as 297 páginas do documento antes que ele seja tornado público. A população do país decidirá pela aprovação do texto em referendo no dia 2 de outubro.
Sem cessar-fogo na Síria
Embora a Rússia tenha concordado com um cessar-fogo de 48 horas na cidade de Alepo, capital da Síria, a Organização das Nações Unidas ainda aguarda que “outros atores” concordem com a pausa — a Turquia continua enviando tropas para o país. Mais de 2 milhões de pessoas se encontram em situação de risco, com falta de água e suprimentos, e a ONU usará o cessar-fogo para envio de ajuda humanitária. Também nesta quinta-feira o chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que sua recente aproximação da Turquia pode ser positiva para a paz na Síria. Na sexta-feira 26, Lavrov e Kerry vão se encontrar em Genebra, na Suíça, para negociar soluções para o fim do conflito na região.
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Venezuela a pé
Apenas 193 veículos automotores foram vendidos na Venezuela ao longo de todo o mês de julho — incluindo carros, caminhões e ônibus. Esse é o menor número de vendas desde que a Câmara Automotiva da Venezuela começou a computar os dados, em 1998. Foi vendido apenas 0,6 carro para cada 100.000 venezuelanos — um índice que chega a 475 a cada 100.000 nos Estados Unidos. A previsão do Fundo Monetário Internacional é que a economia do país recuará 10% neste ano.
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Troca de dados
O aplicativo de mensagens WhatsApp anunciou nesta quinta-feira que passará a compartilhar dados de seus usuários, como número de telefone e informações de uso, com a rede social Facebook — dona do app desde 2014. O principal objetivo é dinamizar a venda de anúncios, uma das principais fontes de renda do Facebook. Assim, se duas pessoas trocam mensagem sobre uma loja, aumentará a chance de que elas vejam anúncios dessa companhia no Facebook. Os usuários do WhatsApp receberão uma mensagem perguntando se aceitam participar do processo.