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Buenos Aires quer cafezinho como patrimônio da Unesco

Ministério da Cultura da capital argentina pediu que hábito cultural de tomar café em Buenos Aires tenha a mesma categoria que o tango adquiriu em 2009

Barista prepara café: "é preciso ver o conveito do hábito, que envolve a literatura e a música. Quantas vezes nos dizemos "tomamos um café e resolvemos?"", disse o ministro argentino de cultura (SeongJoon Cho/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2014 às 16h52.

Buenos Aires - O governo municipal de Buenos Aires quer que o hábito de tomar café nos tradicionais bares da cidade seja declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, informa nesta terça-feira a imprensa local.

Sob o título de "hábito cultural em torno de tomar café em Buenos Aires", o Ministério da Cultura da capital argentina pediu à secretaria da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco que este costume tenha a mesma categoria que o tango adquiriu em 2009.

"É preciso ver o conceito do hábito, que envolve a literatura e a música, e não ver o lado físico. Quantas vezes nos dizemos "tomamos um café e resolvemos? "", assegurou o ministro argentino de cultura, Hernán Lombardi, em declarações ao jornal "La Nación".

De acordo com Lombardi, o objetivo da iniciativa é "dar valor" à tradição e, para isso, é necessário destacar "os fatos, as pessoas, os traços comuns que tem o hábito de tomar café para que seja considerado único e irrepetível".

Em novembro, a Unesco opinará se aceita, rejeita ou considera insuficientes os argumentos apresentados pelo governo municipal de Buenos Aires.

Buenos Aires conta com 72 bares notáveis, denominação que recebem os tradicionais cafés que refletem a essência da cidade, sua cultura e costume.

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"É preciso ver o conceito do hábito, que envolve a literatura e a música, e não ver o lado físico. Quantas vezes nos dizemos "tomamos um café e resolvemos? "", assegurou o ministro argentino de cultura, Hernán Lombardi, em declarações ao jornal "La Nación".

De acordo com Lombardi, o objetivo da iniciativa é "dar valor" à tradição e, para isso, é necessário destacar "os fatos, as pessoas, os traços comuns que tem o hábito de tomar café para que seja considerado único e irrepetível".

Em novembro, a Unesco opinará se aceita, rejeita ou considera insuficientes os argumentos apresentados pelo governo municipal de Buenos Aires.

Buenos Aires conta com 72 bares notáveis, denominação que recebem os tradicionais cafés que refletem a essência da cidade, sua cultura e costume.

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