Britânica é presa por escravizar seus filhos
Linda Clappison, de 46 anos, obrigava seus filhos a trabalhar em vez de ir ao colégio e trancava os mesmos em quartos escuros e sem calefação
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2012 às 20h53.
Londres - Uma mulher britânica foi condenada nesta terça-feira a 18 meses de prisão por escravizar e tratar ''como cachorros'' seus filhos menores de idade, os quais eram agredidos, passavam fome e ainda tinham suas cabeças raspadas.
Segundo a sentença, Linda Clappison, de 46 anos, obrigava seus filhos a trabalhar em vez de ir ao colégio e trancava os mesmos em quartos escuros e sem calefação, além de obrigar eles a tomarem banho com água fria como castigo.
As duas crianças, que agora possuem 18 e 13 anos, relataram diante do juiz que passavam fome, eram obrigados a dormir sem cobertores e, algumas vezes, até sobre o chão frio. Por conta deste fato, um dos jovens chegou a ser atendido em um hospital com sintomas de hipotermia.
A mãe dos dois jovens ainda chegou a burlar os agentes de serviços sociais enchendo a casa de brinquedos e fazendo parecer que formavam uma família feliz. Mas, Andrew Clappison, o mais velho dos irmãos, descreveu essa experiência como um ''inferno em vida'' e reconheceu que já tentou se suicidar.
Já sua irmã, cuja identidade não pode ser revelada, passou por situações parecidas dos seis aos 11 anos. No julgamento, a jovem chegou a afirmar que sua mãe raspou sua cabeça mais de cinco vezes para que ela não parecesse ''muito bonita''.
Andrew também esclareceu que sua mãe deixou de ser uma mulher carinhosa quando seu pai deixou a casa da família depois de descobrir que ela tinha um amante.
O caso acabou sendo descoberto quando a menina revelou aos seus professores que não queria voltar para casa, o que levantou algumas suspeitas. A mãe do jovem casal acabou sendo presa ainda em 2011.
Os outros dois filhos maiores de Linda Clapisson abandonaram a casa há seis anos, quando começaram a ser maltratados. Desde então, a mãe nunca mais teve contato com eles.
Ao ler a sentença, o juiz qualificou as duas vítimas como ''crianças que qualquer pai admiraria'', e os descreveu como ''comedidos, responsáveis e agradáveis''.
Londres - Uma mulher britânica foi condenada nesta terça-feira a 18 meses de prisão por escravizar e tratar ''como cachorros'' seus filhos menores de idade, os quais eram agredidos, passavam fome e ainda tinham suas cabeças raspadas.
Segundo a sentença, Linda Clappison, de 46 anos, obrigava seus filhos a trabalhar em vez de ir ao colégio e trancava os mesmos em quartos escuros e sem calefação, além de obrigar eles a tomarem banho com água fria como castigo.
As duas crianças, que agora possuem 18 e 13 anos, relataram diante do juiz que passavam fome, eram obrigados a dormir sem cobertores e, algumas vezes, até sobre o chão frio. Por conta deste fato, um dos jovens chegou a ser atendido em um hospital com sintomas de hipotermia.
A mãe dos dois jovens ainda chegou a burlar os agentes de serviços sociais enchendo a casa de brinquedos e fazendo parecer que formavam uma família feliz. Mas, Andrew Clappison, o mais velho dos irmãos, descreveu essa experiência como um ''inferno em vida'' e reconheceu que já tentou se suicidar.
Já sua irmã, cuja identidade não pode ser revelada, passou por situações parecidas dos seis aos 11 anos. No julgamento, a jovem chegou a afirmar que sua mãe raspou sua cabeça mais de cinco vezes para que ela não parecesse ''muito bonita''.
Andrew também esclareceu que sua mãe deixou de ser uma mulher carinhosa quando seu pai deixou a casa da família depois de descobrir que ela tinha um amante.
O caso acabou sendo descoberto quando a menina revelou aos seus professores que não queria voltar para casa, o que levantou algumas suspeitas. A mãe do jovem casal acabou sendo presa ainda em 2011.
Os outros dois filhos maiores de Linda Clapisson abandonaram a casa há seis anos, quando começaram a ser maltratados. Desde então, a mãe nunca mais teve contato com eles.
Ao ler a sentença, o juiz qualificou as duas vítimas como ''crianças que qualquer pai admiraria'', e os descreveu como ''comedidos, responsáveis e agradáveis''.