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Brasil é o país que mais gasta com defesa na América do Sul

Doze países da Unasul gastaram US$ 126,1 bilhões de dólares para esse fim

A divulgação em comum dos dados é resultado do trabalho de três (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2012 às 21h26.

Quito - O primeiro relatório da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) com os dados oficiais de toda a região, distribuído nesta sexta-feira, revelou que os gastos com defesa do Brasil entre 2006 e 2010 representou 43,7% entre os países da região

O estudo, que contém dados da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, membros da Unasul, mostrou que em 2010 a região dedicou a defesa US$ 33,2 bilhões, frente aos 17,67 bilhões de 2006. No entanto, a percentagem com relação ao PIB se manteve estável devido ao crescimento econômico na América do Sul.

De forma acumulada, nesse período os doze países gastaram US$ 126,1 bilhões de dólares para esse fim, 43,7% dos quais correspondeu ao Brasil, com cerca de 55 bilhões, seguido da Colômbia com 17% e Venezuela com 10,7%. No entanto, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Equador e Colômbia são os países que mais gastam em defesa na América do Sul.

Em 2010, o Equador dedicou 2,74% de seu PIB às forças armadas, contra 1,89% da Colômbia. O ministro da Defesa equatoriano, Miguel Carvajal, disse em comunicado que a despesa de seu país se destina à manutenção de pessoal e investimentos para recuperar a capacidade operacional, além do trabalho na fronteira

Quase 60% das despesas nesses cinco anos foi reservada para o pagamento de pessoal, enquanto o restante foi empregado em operações e manutenção, investimentos e pesquisa, nessa ordem. Além disso, o relatório revela que na América do Sul há quase três soldados por cada mil habitantes, número que se manteve estável desde 2006.


O Centro de Estudos Estratégicos de Defesa da Unasul recopilou os dados e apresentou seu relatório preliminar em Quito. O órgão, estabelecido há um ano em Buenos Aires, conclui que nesse período não há mudanças significativos, ''nem elementos que permitam estabelecer uma tendência armamentista ou reflitam uma militarização da região''.

Essa foi a primeira vez que os 12 governos sul-americanos revelaram uns aos outros quanto gastam em defesa, uma medida com a qual pretendem fortalecer a confiança mútua e evitar conflitos.

A divulgação em comum dos dados é resultado do trabalho de três anos de um grupo de trabalho composto por Chile, Equador e Peru, que estabeleceu uma metodologia comum para a medição da despesa militar.

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Quito - O primeiro relatório da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) com os dados oficiais de toda a região, distribuído nesta sexta-feira, revelou que os gastos com defesa do Brasil entre 2006 e 2010 representou 43,7% entre os países da região

O estudo, que contém dados da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, membros da Unasul, mostrou que em 2010 a região dedicou a defesa US$ 33,2 bilhões, frente aos 17,67 bilhões de 2006. No entanto, a percentagem com relação ao PIB se manteve estável devido ao crescimento econômico na América do Sul.

De forma acumulada, nesse período os doze países gastaram US$ 126,1 bilhões de dólares para esse fim, 43,7% dos quais correspondeu ao Brasil, com cerca de 55 bilhões, seguido da Colômbia com 17% e Venezuela com 10,7%. No entanto, em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Equador e Colômbia são os países que mais gastam em defesa na América do Sul.

Em 2010, o Equador dedicou 2,74% de seu PIB às forças armadas, contra 1,89% da Colômbia. O ministro da Defesa equatoriano, Miguel Carvajal, disse em comunicado que a despesa de seu país se destina à manutenção de pessoal e investimentos para recuperar a capacidade operacional, além do trabalho na fronteira

Quase 60% das despesas nesses cinco anos foi reservada para o pagamento de pessoal, enquanto o restante foi empregado em operações e manutenção, investimentos e pesquisa, nessa ordem. Além disso, o relatório revela que na América do Sul há quase três soldados por cada mil habitantes, número que se manteve estável desde 2006.


O Centro de Estudos Estratégicos de Defesa da Unasul recopilou os dados e apresentou seu relatório preliminar em Quito. O órgão, estabelecido há um ano em Buenos Aires, conclui que nesse período não há mudanças significativos, ''nem elementos que permitam estabelecer uma tendência armamentista ou reflitam uma militarização da região''.

Essa foi a primeira vez que os 12 governos sul-americanos revelaram uns aos outros quanto gastam em defesa, uma medida com a qual pretendem fortalecer a confiança mútua e evitar conflitos.

A divulgação em comum dos dados é resultado do trabalho de três anos de um grupo de trabalho composto por Chile, Equador e Peru, que estabeleceu uma metodologia comum para a medição da despesa militar.

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