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Bombardeio da coalizão árabe no Iêmen mata 8 civis

Segundo fontes tribais, o ataque destruiu uma casa na região, situada entre a província de Taiz e Lahech


	Iêmen: esses ataques acontecem apesar do cessar-fogo estipulado entre ambas as partes
 (Anees Mahyoub / Reuters)

Iêmen: esses ataques acontecem apesar do cessar-fogo estipulado entre ambas as partes (Anees Mahyoub / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 14h01.

Sana - Pelo menos oito civis iemenitas morreram nesta terça-feira e cinco ficaram feridos em um bombardeio da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita na região de Al Qubeta, no sudoeste do Iêmen, informaram à Agência Efe fontes tribais.

Segundo elas, o ataque destruiu uma casa na região, situada entre a província de Taiz e Lahech.

Veículos de comunicação que apoiam o movimento rebelde dos houthis informaram hoje de outro ataque aéreo ocorrido ontem à noite contra a cidade de Al Kabain situada em Al Qubeta, que causou a morte de 15 combatentes houthis.

Por outro lado, o comando militar da coalizão árabe disse hoje, em comunicado divulgado pela agência oficial saudita, "SPA", que destruiu ontem à noite um míssil balístico lançado do Iêmen contra a cidade de Marib, ao leste da capital e controlada pelo Exército pró-governo.

Por sua vez, o movimento dos houthis confirmou, em comunicado, que lançou o míssil contra um quartel das forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi, em Tadawin, em Marib. Segundo os rebeldes, o míssil alcançou seu alvo e causou explosões violentas no quartel.

Por sua vez, fontes do movimento rebelde disseram à Efe que os combatentes houthis tomaram o controle da montanha de Al Yales, com o objetivo de atacar a base estratégica de Al And controlada pelas forças governamental na província de Lahey.

O alto comissário da Organização das Nações Unidas (ONU) de Direitos Humanos contabilizou 3.539 civis mortos por causa do conflito no Iêmen e 6.268 feridos, entre 26 de março de 2015, quando a coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita começou a bombardear aos houthis, até 8 de junho.

Esses ataques acontecem apesar do cessar-fogo estipulado entre ambas as partes, que mantêm desde 21 de abril conversas no Kuwait com a mediação do enviado especial da ONU para o Iêmen, Ismail Ould Cheikh Ahmed.

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