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Bolivianos decidem se Evo Morales pode se reeleger de novo

Cerca de 6,5 milhões de bolivianos irão às urnas neste domingo (21) para decidir se Evo Morales poderá se candidatar novamente em 2019

Mulher indígena participa do referendo nacional em El Alto, La Paz: cerca de 6,5 milhões de bolivianos irão às urnas neste domingo (21) (REUTERS/David Mercado)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2016 às 13h01.

Mais de 6,5 milhões de cidadãos bolivianos irão às urnas hoje (21) para votar em um referendo constitucional para decidir se o presidente Evo Morales , no poder desde 2006, poderá se candidatar novamente nas próximas eleições do país, em 2019.

Pesquisas de intenção de voto realizadas no últimos dias mostram vantagem do “Não” sobre o “Sim”, especialmente após virem à tona denúncias de corrupção contra Morales.

O presidente é acusado de usar sua influência política para que uma ex-namorada conseguisse emprego em uma multinacional chinesa que já assinou pelo menos sete contratos milionários com o governo boliviano, entre eles a construção de uma mina de potássio no Salar de Uyuni. Morales nega as acusações de tráfico de influência.

A reforma constitucional que pode permitir um novo mandato a Morales foi proposta por organizações sociais e indigenas ao Parlamento boliviano. A reforma consiste em uma mudança na redação do Artigo 168 da Constituição para que o presidente possa se candidatar duas vezes à reeleição de maneira contínua, e não apenas uma vez, como prevê atualmente.

Mais de 250 mil bolivianos votarão no referendo de hoje fora do país, nas embaixadas e consulados. Mais da metade dos bolivianos que podem votar no exterior estão na Argentina.

*Com informações das agências Télam e Ansa Brasil

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Mais de 6,5 milhões de cidadãos bolivianos irão às urnas hoje (21) para votar em um referendo constitucional para decidir se o presidente Evo Morales , no poder desde 2006, poderá se candidatar novamente nas próximas eleições do país, em 2019.

Pesquisas de intenção de voto realizadas no últimos dias mostram vantagem do “Não” sobre o “Sim”, especialmente após virem à tona denúncias de corrupção contra Morales.

O presidente é acusado de usar sua influência política para que uma ex-namorada conseguisse emprego em uma multinacional chinesa que já assinou pelo menos sete contratos milionários com o governo boliviano, entre eles a construção de uma mina de potássio no Salar de Uyuni. Morales nega as acusações de tráfico de influência.

A reforma constitucional que pode permitir um novo mandato a Morales foi proposta por organizações sociais e indigenas ao Parlamento boliviano. A reforma consiste em uma mudança na redação do Artigo 168 da Constituição para que o presidente possa se candidatar duas vezes à reeleição de maneira contínua, e não apenas uma vez, como prevê atualmente.

Mais de 250 mil bolivianos votarão no referendo de hoje fora do país, nas embaixadas e consulados. Mais da metade dos bolivianos que podem votar no exterior estão na Argentina.

*Com informações das agências Télam e Ansa Brasil

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