Boeing 737 Max: mais um incidente com um avião sob sérias suspeitas de falhas de segurança (Boeing/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2019 às 19h37.
Última atualização em 27 de março de 2019 às 09h37.
São Paulo — Um avião Boeing 737 Max 8 que decolou em Orlando, na Flórida, com destino a Victorville, na Califórnia, teve de fazer um pouso de emergência 11 minutos após a decolagem, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) americana ao noticiário Business Insider.
A Southwest Airlines informou que seus pilotos "relataram um problema de desempenho com um dos motores" — o que parece não estar relacionado com os problemas de software de controle, que podem ter provocado as quedas do voo JT610 da Lion Air e do voo ET302 da Ethiopian Airlines.
O avião envolvido no incidente é uma das 34 aeronaves Boeing 737 Max da frota da Southwest Airlines. A aeronave seguia para o armazenamento no Aeroporto de Logística do Sul da Califórnia, em Victorville. Não havia passageiros a bordo e nenhum ferimento foi relatado.
Em declaração, a companhia aérea afirma que a FAA está investigando o caso.
Os dados das caixas-pretas do Boeing 737 Max 8 que caiu em 10 de março a leste de Adis-Abeba, na Etiópia, matando 157 pessoas, mostram semelhanças com a queda na Indonésia, em outubro, de um avião do mesmo modelo pertencente à companhia Lion Air, vitimando os 189 ocupantes, que não sobreviveram.
Com as suspeitas sobre a segurança do 737 Max, a Boeing perdeu por volta de 28 bilhões de dólares em valor de mercado. O avião, que é o mais vendido da empresa, tem sido retirado de serviço pelas companhias aéreas. A fabricante pode ter pedidos que valem mais de 500 bilhões de dólares comprometidos.