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Bispos dos EUA chamam dia de jejum contra anticoncepcional

A Conferência de Bispos Católicos dos EUA se indignou quando Washington anunciou sua intenção de tornar obrigatória a cobertura de anticoncepcionais pelos planos de saúde

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2012 às 20h05.

Filadélfia - Os bispos católicos da Pensilvânia (leste dos Estados Unidos) convocaram uma jornada de jejum durante a Quaresma para protestar contra a decisão do governo de Barack Obama de incluir os anticoncepcionais nos seguros de saúde.

Em uma carta aberta, a Conferência Episcopal da Pensilvânia afirma que esta obrigação, que ainda não entrou em vigor e é alvo de uma grande polêmica, "representa um ataque sem precedentes contra a liberdade religiosa".

"Nós, os bispos da Pensilvânia, pedimos a todos os católicos que dediquem à preservação da liberdade religiosa a sexta-feira, 30 de março, dia tradicional de Quaresma e jejum", indica a carta.

"Nesse dia, ofereçam seu sacrifício pela causa da liberdade religiosa, para que se conceda à Igreja o direito fundamental de praticar o que prega, e por nossos líderes políticos, para que seus olhos estejam abertos aos direitos de todos os americanos, incluindo os fiéis", acrescenta o documento.

A carta, fechada no dia 7 de março e divulgada no site da Conferência, foi lida no domingo em algumas paróquias da Filadélfia, informou nesta terça-feira o jornal Phildelphia Inquirer.

A arquidiocese também patrocina um evento no dia 23 de março na Filadélfia.

A Igreja Católica se opõe fortemente à contracepção e ao aborto.

Três milhões de católicos vivem na Pensilvânia, entre eles Rick Santorum, um católico ultraconsevador candidato republicano a enfrentar Obama na eleição presidencial de novembro.

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos regiu com indignação quando Washington anunciou em janeiro a sua intenção de tornar obrigatória a cobertura de anticoncepcionais pelos planos de saúde.

A Casa Branca reformulou sua proposta em fevereiro para que os planos assumissem o custo dos anticoncepcionais no caso das instituições religiosas.

Mas os bispos voltaram a rejeitar a iniciativa, afirmando que a liberdade religiosa ainda está em jogo.

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Filadélfia - Os bispos católicos da Pensilvânia (leste dos Estados Unidos) convocaram uma jornada de jejum durante a Quaresma para protestar contra a decisão do governo de Barack Obama de incluir os anticoncepcionais nos seguros de saúde.

Em uma carta aberta, a Conferência Episcopal da Pensilvânia afirma que esta obrigação, que ainda não entrou em vigor e é alvo de uma grande polêmica, "representa um ataque sem precedentes contra a liberdade religiosa".

"Nós, os bispos da Pensilvânia, pedimos a todos os católicos que dediquem à preservação da liberdade religiosa a sexta-feira, 30 de março, dia tradicional de Quaresma e jejum", indica a carta.

"Nesse dia, ofereçam seu sacrifício pela causa da liberdade religiosa, para que se conceda à Igreja o direito fundamental de praticar o que prega, e por nossos líderes políticos, para que seus olhos estejam abertos aos direitos de todos os americanos, incluindo os fiéis", acrescenta o documento.

A carta, fechada no dia 7 de março e divulgada no site da Conferência, foi lida no domingo em algumas paróquias da Filadélfia, informou nesta terça-feira o jornal Phildelphia Inquirer.

A arquidiocese também patrocina um evento no dia 23 de março na Filadélfia.

A Igreja Católica se opõe fortemente à contracepção e ao aborto.

Três milhões de católicos vivem na Pensilvânia, entre eles Rick Santorum, um católico ultraconsevador candidato republicano a enfrentar Obama na eleição presidencial de novembro.

A Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos regiu com indignação quando Washington anunciou em janeiro a sua intenção de tornar obrigatória a cobertura de anticoncepcionais pelos planos de saúde.

A Casa Branca reformulou sua proposta em fevereiro para que os planos assumissem o custo dos anticoncepcionais no caso das instituições religiosas.

Mas os bispos voltaram a rejeitar a iniciativa, afirmando que a liberdade religiosa ainda está em jogo.

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