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Biblioteca de Berlim devolve livros roubados por nazistas a judeus

Devolução faz parte do processo de reparação dos crimes cometidos pelo governo nazista

Bernd Neumann, ministro alemão da Cultura (Armin Weigel/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 15h16.

Berlim - A biblioteca pública de Berlim devolveu nesta quarta-feira 13 livros roubados pelos nazistas à comunidade judaica, como parte dos esforços do governo alemão de restituir os tesouros culturais saqueados.

"Os 13 livros devolvidos hoje preservam a memória da comunidade judaica berlinense, que foi dizimada e cujos membros foram assassinados ou expulsos", disse o ministro alemão da Cultura, Bernd Neumann.

Os livros devolvidos na cerimônia, realizada no centro cultural da Nova Sinagoga de Berlim, incluem romances dos séculos XIX e XX, livros de história, coleções de poesia, guias de viagem e jornais.

As páginas amareladas mostram selos meio borrados, nos quais é possível ler, por exemplo, "Sala judaica de leitura" ou "Escola berlinense de homens da comunidade judaica".

Muitos dos selos ficaram cobertos por mais de seis décadas por outros de instituições públicas alemãs.

Embora seu valor econômico não seja importante, os livros devolvidos simbolizam o compromisso de localizar sistematicamente os inúmeros objetos culturais roubados pelos nazistas, disse a chefe da comunidade judaica de Berlim, Lala Suesskind.

A biblioteca disse que ainda é preciso investigar a origem de cerca de 200 mil de seus volumes.

Nos últimos dez anos foram investigados cerca de 25 mil livros, dos quais 5.100 são considerados roubados provavelmente pelos nazistas, que saquearam casas da comunidade judaica, lojas, sinagogas, escolas e centros comunitários.

Os livros que não foram queimados nem perdidos muitas vezes pararam nas bibliotecas alemãs.

Mais de 100 livros já foram devolvidos aos seus proprietários legítimos, mas a biblioteca de Berlim calcula que serão necessários outros dez anos para completar o trabalho de investigação.

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Os livros devolvidos na cerimônia, realizada no centro cultural da Nova Sinagoga de Berlim, incluem romances dos séculos XIX e XX, livros de história, coleções de poesia, guias de viagem e jornais.

As páginas amareladas mostram selos meio borrados, nos quais é possível ler, por exemplo, "Sala judaica de leitura" ou "Escola berlinense de homens da comunidade judaica".

Muitos dos selos ficaram cobertos por mais de seis décadas por outros de instituições públicas alemãs.

Embora seu valor econômico não seja importante, os livros devolvidos simbolizam o compromisso de localizar sistematicamente os inúmeros objetos culturais roubados pelos nazistas, disse a chefe da comunidade judaica de Berlim, Lala Suesskind.

A biblioteca disse que ainda é preciso investigar a origem de cerca de 200 mil de seus volumes.

Nos últimos dez anos foram investigados cerca de 25 mil livros, dos quais 5.100 são considerados roubados provavelmente pelos nazistas, que saquearam casas da comunidade judaica, lojas, sinagogas, escolas e centros comunitários.

Os livros que não foram queimados nem perdidos muitas vezes pararam nas bibliotecas alemãs.

Mais de 100 livros já foram devolvidos aos seus proprietários legítimos, mas a biblioteca de Berlim calcula que serão necessários outros dez anos para completar o trabalho de investigação.

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