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Berlusconi é condenado a 4 anos de prisão por fraude fiscal

Além disso, os magistrados confirmaram que Berlusconi está proibido de ocupar cargos públicos por cinco anos e de dirigir empresas privadas por três anos

Ex-premiê italiano Silvio Berlusconi: o considerado "sócio oculto" de Berlusconi nesta trama, o produtor americano de origem egípcia Frank Agrama, foi condenado hoje a 3 anos de prisão. (Yara Nardi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2013 às 16h16.

Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi foi condenado nesta quarta-feira a quatro anos de prisão por um crime de fraude fiscal na compra e venda de direitos de filmes no chamado caso "Mediaset".

Com esta decisão, o Tribunal de Apelação de Milão confirmou a sentença emitida em primeira instância por este mesmo caso no dia 26 de outubro de 2012.

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Além disso, os magistrados confirmaram que Berlusconi está proibido de ocupar cargos públicos por cinco anos e de dirigir empresas privadas por três anos, mas esta inabilitação começará a ser contada quando houvera uma sentença definitiva do Tribunal Supremo, a terceira e última instância judicial italiana.

Este julgamento se refere à compra e venda dos direitos de transmissão de filmes americanos por parte do grupo Mediaset - que pertence ao político e empresário - entre 1994 e 1999, sob a suspeita de um aumento artificial do preço real dos direitos para sonegar dinheiro destinado ao fisco e transferí-lo a contas no exterior.

O considerado "sócio oculto" de Berlusconi nesta trama, o produtor americano de origem egípcia Frank Agrama, foi condenado hoje a 3 anos de prisão, enquanto o presidente do grupo Mediaset, Fedele Confalonieri, foi absolvido.

Após a divulgação da sentença, um dos advogados de Berlusconi, Nicolò Ghedini, afirmou à imprensa italiana que na decisão dos juízes prevaleceu a "força da precaução acima da força dos fatos".

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