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Berlusconi anuncia novas reformas para Itália

Governo anunciou que vai antecipar o plano de austeridade e confirmou uma reunião do G7 para tratar o assunto

O primeiro-ministro Silvio Berlusconi: tentativa de salvar a Itália da crise (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2011 às 16h16.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, anunciou nesta sexta-feira que a Itália aplicará novas reformas econômicas pactuadas com outros líderes da União Europeia e a convocação urgente de uma reunião do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) de ministros de Finanças para abordar a crise financeira.

Em entrevista coletiva na sede da Presidência do Governo em Roma, Berlusconi explicou também que seu Governo acelerará a aplicação de alguns dos ajustes de seu recentemente aprovado plano de austeridade de cerca de 79 bilhões de euros e que a intenção é antecipar um ano, a 2013, o objetivo do equilíbrio das contas públicas da Itália.

Entre as novas medidas que pretende aplicar está uma liberalização do mercado empresarial do país, assim como a introdução da exigência do equilíbrio das contas públicas na Constituição, assunto que começará a ser abordado já na semana que vem no Parlamento.

"Trabalharemos em seguida no Parlamento para introduzir em nossa Constituição no princípio de equilíbrio das contas e também outro princípio, ou seja, a liberdade com base na que tudo está permitido para os sujeitos econômicos e para as empresas, exceto o que está proibido pela lei", indicou.

"A estrutura de nosso plano de ajuste foi considerada absolutamente positiva, mas a situação aconselha uma aceleração das medidas", acrescentou o líder, que nesta sexta-feira manteve contatos telefônicos com vários líderes europeus, entre eles o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.

Berlusconi, que também conversou por telefone nas últimas horas com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que acordou com o líder francês com a convocação urgente do G7 de ministros de Finanças, reunião que em a princípio estava prevista em Marselha para 9 e 10 de setembro próximos.

"Junto com o presidente francês Sarkozy decidimos antecipar para dentro de poucos dias a convocação de uma reunião do G7 de ministros de Finanças, talvez preparatório para uma do G8 (G8, os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia) de chefes de Estado e de Governo", indicou o líder italiano.

Entre as medidas que o Governo italiano pretende acelerar figura a reforma tributária que o Parlamento deve desenvolver depois que o Executivo ter aprovado em 30 de junho em Conselho de Ministros junto ao plano de austeridade um projeto de lei marco.

Berlusconi também contempla a reforma do sistema de assistência pública para "garantir o que se pode dar a quem necessita e intervir sobre o problema dos falsos inválidos" e uma reforma trabalhista que, uma vez que seja colocada aos agentes sociais, será levada ao Senado italiano.

Junto a Berlusconi compareceu o ministro de Economia italiano, Giulio Tremonti, que explicou que as medidas que seu Governo pretende realizar em um breve prazo de tempo se sustentam sobre quatro pilares claros: dois que pretendem o equilíbrio das contas públicas e duas destinadas à economia privada.

Esta entrevista coletiva foi convocada pouco antes do fechamento dos mercados em um dia de novas turbulências que voltou a ter à Itália no centro do furacão, situando seu prêmio de risco, pela primeira vez, acima da Espanha e chegando a superar por momentos os 400 pontos básicos.

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Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, anunciou nesta sexta-feira que a Itália aplicará novas reformas econômicas pactuadas com outros líderes da União Europeia e a convocação urgente de uma reunião do G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) de ministros de Finanças para abordar a crise financeira.

Em entrevista coletiva na sede da Presidência do Governo em Roma, Berlusconi explicou também que seu Governo acelerará a aplicação de alguns dos ajustes de seu recentemente aprovado plano de austeridade de cerca de 79 bilhões de euros e que a intenção é antecipar um ano, a 2013, o objetivo do equilíbrio das contas públicas da Itália.

Entre as novas medidas que pretende aplicar está uma liberalização do mercado empresarial do país, assim como a introdução da exigência do equilíbrio das contas públicas na Constituição, assunto que começará a ser abordado já na semana que vem no Parlamento.

"Trabalharemos em seguida no Parlamento para introduzir em nossa Constituição no princípio de equilíbrio das contas e também outro princípio, ou seja, a liberdade com base na que tudo está permitido para os sujeitos econômicos e para as empresas, exceto o que está proibido pela lei", indicou.

"A estrutura de nosso plano de ajuste foi considerada absolutamente positiva, mas a situação aconselha uma aceleração das medidas", acrescentou o líder, que nesta sexta-feira manteve contatos telefônicos com vários líderes europeus, entre eles o presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.

Berlusconi, que também conversou por telefone nas últimas horas com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou que acordou com o líder francês com a convocação urgente do G7 de ministros de Finanças, reunião que em a princípio estava prevista em Marselha para 9 e 10 de setembro próximos.

"Junto com o presidente francês Sarkozy decidimos antecipar para dentro de poucos dias a convocação de uma reunião do G7 de ministros de Finanças, talvez preparatório para uma do G8 (G8, os sete países mais industrializados do mundo e a Rússia) de chefes de Estado e de Governo", indicou o líder italiano.

Entre as medidas que o Governo italiano pretende acelerar figura a reforma tributária que o Parlamento deve desenvolver depois que o Executivo ter aprovado em 30 de junho em Conselho de Ministros junto ao plano de austeridade um projeto de lei marco.

Berlusconi também contempla a reforma do sistema de assistência pública para "garantir o que se pode dar a quem necessita e intervir sobre o problema dos falsos inválidos" e uma reforma trabalhista que, uma vez que seja colocada aos agentes sociais, será levada ao Senado italiano.

Junto a Berlusconi compareceu o ministro de Economia italiano, Giulio Tremonti, que explicou que as medidas que seu Governo pretende realizar em um breve prazo de tempo se sustentam sobre quatro pilares claros: dois que pretendem o equilíbrio das contas públicas e duas destinadas à economia privada.

Esta entrevista coletiva foi convocada pouco antes do fechamento dos mercados em um dia de novas turbulências que voltou a ter à Itália no centro do furacão, situando seu prêmio de risco, pela primeira vez, acima da Espanha e chegando a superar por momentos os 400 pontos básicos.

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