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Berlim condiciona ajuda a Portugal à implementação de reformas

Ministro da Economia alemão pediu que os portugueses façam um plano de consolidação fiscal com a participação da UE, do FMI e do Banco Central Europeu

Segundo o ministro de Economia da Alemanha, Rainer Brüderle, "os mercados esperavam há muito tempo por isso" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 13h22.

Berlim - O ministro da Economia alemão, o liberal Rainer Brüderle, exigiu nesta quinta-feira que a ajuda financeira da União Europeia (UE) a Portugal seja condicionada à implementação de um rígido programa de reformas e a um agressivo plano de consolidação fiscal.

O ministro afirmou em nota oficial que em troca da ajuda financeira do bloco, Lisboa "deve apresentar um exigente programa de ajuste" em comum acordo com a Comissão Europeia (CE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), "para reconstruir a competitividade de Portugal".

Além disso, Brüderle acrescentou que o país ibérico, que anunciou ontem que iria recorrer ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, "precisa de um plano de choque que possa sanear os orçamentos estatais".

O ministro alemão explicou que agora a CE, o BCE e o FMI devem analisar a situação financeira real de Portugal para chegar a um acordo sobre os detalhes do resgate.

"Os mercados esperavam há muito tempo por isso", afirmou Brüderle.

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Berlim - O ministro da Economia alemão, o liberal Rainer Brüderle, exigiu nesta quinta-feira que a ajuda financeira da União Europeia (UE) a Portugal seja condicionada à implementação de um rígido programa de reformas e a um agressivo plano de consolidação fiscal.

O ministro afirmou em nota oficial que em troca da ajuda financeira do bloco, Lisboa "deve apresentar um exigente programa de ajuste" em comum acordo com a Comissão Europeia (CE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), "para reconstruir a competitividade de Portugal".

Além disso, Brüderle acrescentou que o país ibérico, que anunciou ontem que iria recorrer ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, "precisa de um plano de choque que possa sanear os orçamentos estatais".

O ministro alemão explicou que agora a CE, o BCE e o FMI devem analisar a situação financeira real de Portugal para chegar a um acordo sobre os detalhes do resgate.

"Os mercados esperavam há muito tempo por isso", afirmou Brüderle.

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