Bento 16 diz que recebeu direção de Deus para renunciar
Segundo relato de uma agência católica de notícias, papa emérito teve uma "experiência mística"
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 11h43.
Cidade do Vaticano - O papa emérito Bento 16 disse ter renunciado atendendo a um pedido de Deus, recebido durante uma "experiência mística", segundo relato de uma agência católica de notícias.
Bento 16 anunciou em 11 de fevereiro que renunciaria, o que se tornou efetivo no dia 28 daquele mês. Ele foi o primeiro pontífice em quase 600 anos a deixar o cargo em vida.
"Deus me disse para fazer isso", disse ele, segundo relato da agência Zenith, citando um visitante que esteve com Bento 16 no convento do Vaticano onde o ex-papa instalou-se semanas depois da aposentadoria.
De acordo com esse visitante, que se manteve anônimo, Bento 16 declarou que Deus não lhe falou numa visão, e sim numa "experiência mística".
De acordo com a imprensa italiana, a renúncia de Bento 16 atendeu a motivações mais terrenas: os vários escândalos que marcaram os seus oito anos de pontificado, incluindo a prisão do seu mordomo por ter se apropriado de documentos que descreviam casos de corrupção no Vaticano.
Segundo a Zenith, que tem sede em Roma, Bento 16 disse ao visitante que está cada vez mais convencido de que a eleição de seu sucessor, o argentino Jorge Mario Bergoglio, era "desejada por Deus". O papa Francisco, nome assumido por Bergoglio, tem feito um pontificado marcado pela valorização das raízes humildes da Igreja.
Desde a renúncia, há relatos na imprensa de que Bento 16 está com a saúde cada vez mais frágil, mas o visitante disse à Zenith que o ex-pontífice, de 86 anos, ainda tem condições de viajar -- como ocorreu no último domingo, quando ele foi à residência papal de verão Castelgandolfo para escapar do calor em Roma.
Cidade do Vaticano - O papa emérito Bento 16 disse ter renunciado atendendo a um pedido de Deus, recebido durante uma "experiência mística", segundo relato de uma agência católica de notícias.
Bento 16 anunciou em 11 de fevereiro que renunciaria, o que se tornou efetivo no dia 28 daquele mês. Ele foi o primeiro pontífice em quase 600 anos a deixar o cargo em vida.
"Deus me disse para fazer isso", disse ele, segundo relato da agência Zenith, citando um visitante que esteve com Bento 16 no convento do Vaticano onde o ex-papa instalou-se semanas depois da aposentadoria.
De acordo com esse visitante, que se manteve anônimo, Bento 16 declarou que Deus não lhe falou numa visão, e sim numa "experiência mística".
De acordo com a imprensa italiana, a renúncia de Bento 16 atendeu a motivações mais terrenas: os vários escândalos que marcaram os seus oito anos de pontificado, incluindo a prisão do seu mordomo por ter se apropriado de documentos que descreviam casos de corrupção no Vaticano.
Segundo a Zenith, que tem sede em Roma, Bento 16 disse ao visitante que está cada vez mais convencido de que a eleição de seu sucessor, o argentino Jorge Mario Bergoglio, era "desejada por Deus". O papa Francisco, nome assumido por Bergoglio, tem feito um pontificado marcado pela valorização das raízes humildes da Igreja.
Desde a renúncia, há relatos na imprensa de que Bento 16 está com a saúde cada vez mais frágil, mas o visitante disse à Zenith que o ex-pontífice, de 86 anos, ainda tem condições de viajar -- como ocorreu no último domingo, quando ele foi à residência papal de verão Castelgandolfo para escapar do calor em Roma.