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Bélgica quer CIA europeia para evitar novos atentados

Bélgica pediu a criação de uma agência europeia de inteligência para melhorar a troca de informação entre países da Europa e evitar atentados como os de Paris

Policiais: Bélgica quer criação de uma agência europeia de inteligência para a troca de informação entre países da União Europeia sobre terroristas (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 11h58.

Bruxelas - O primeiro-ministro da Bélgica , Charles Michel, pediu neste domingo a criação de uma agência europeia de inteligência para melhorar a troca de informação entre países da União Europeia e evitar que se repitam atentados como os de 13 de novembro em Paris, que deixaram 130 mortos e 350 feridos.

"Peço uma mobilização para criarmos uma agência europeia de inteligência, uma CIA europeia", assinalou Michel em entrevista concedida à emissora "RTBF".

O primeiro-ministro belga reconheceu que após os atentados de Paris se viu claramente que alguns dos terroristas foram detectados pelos serviços de inteligência belgas sem que tenham sido detidos.

"Não soubemos utilizar a informação da qual dispúnhamos convenientemente", admitiu.

Michel defendeu, no entanto, a atuação do governo federal da Bélgica em uma "situação muito difícil" na qual não podiam compartilhar com os cidadãos toda a informação da qual dispunham por questões de segurança.

"O que foi muito importante é a certeza da capacidade da Bélgica de reagir, de elevar o nível de controle e de precaução", destacou.

Perguntado sobre o risco atual de atentado terrorista, Michel explicou que o nível de alerta segue estando no 3, que é um nível "grave" e "inabitual", mas assegurou que as autoridades seguirão fazendo o máximo possível.

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"Peço uma mobilização para criarmos uma agência europeia de inteligência, uma CIA europeia", assinalou Michel em entrevista concedida à emissora "RTBF".

O primeiro-ministro belga reconheceu que após os atentados de Paris se viu claramente que alguns dos terroristas foram detectados pelos serviços de inteligência belgas sem que tenham sido detidos.

"Não soubemos utilizar a informação da qual dispúnhamos convenientemente", admitiu.

Michel defendeu, no entanto, a atuação do governo federal da Bélgica em uma "situação muito difícil" na qual não podiam compartilhar com os cidadãos toda a informação da qual dispunham por questões de segurança.

"O que foi muito importante é a certeza da capacidade da Bélgica de reagir, de elevar o nível de controle e de precaução", destacou.

Perguntado sobre o risco atual de atentado terrorista, Michel explicou que o nível de alerta segue estando no 3, que é um nível "grave" e "inabitual", mas assegurou que as autoridades seguirão fazendo o máximo possível.

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