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Bélgica, França e Luxemburgo acordam solução sobre futuro de Dexia

Solução proposta, que será submetida ao conselho de administração para aprovação, 'é o resultado de intensas consultas com todas as partes envolvidas'

Preço a pagar pelo Dexia e a parte de garantias que caberá a cada sócio são os pontos sobre os quais há mais divergências (Philippe Huguen/AFP)

Preço a pagar pelo Dexia e a parte de garantias que caberá a cada sócio são os pontos sobre os quais há mais divergências (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2011 às 11h00.

Bruxelas - Bélgica, França e Luxemburgo alinharam uma solução para salvar o banco Dexia, informaram neste domingo em comunicado.

A solução proposta, que será submetida ao conselho de administração que irá se reunir a partir das 10h (de Brasília) para aprovação, 'é o resultado de intensas consultas com todas as partes envolvidas'.

Os três países reafirmaram sua solidariedade na busca de uma solução para garantir o futuro do banco e expressaram seu 'total apoio' às propostas do órgão gerente do grupo.

'A solução sugerida, resultado de intensas consultas com as partes envolvidas, será submetida ao conselho de administração do Dexia para aprovação', explica um comunicado do Governo belga.

O primeiro-ministro belga interino, Yves Leterme, e seu colega francês, François Fillon, reuniram-se neste domingo em Bruxelas para buscar um acordo sobre o desmantelamento ordenado do Dexia. Participaram do encontro também autoridades de Luxemburgo.

O preço a pagar pelo Dexia e a parte de garantias que caberá a cada sócio são os pontos sobre os quais há mais divergências, detalha a imprensa local.

Em entrevista nesta manhã na TV flamenga, Leterme demonstrou otimismo sobre as possibilidades de alcançar um acordo com a França e Luxemburgo sobre o Dexia, antes da abertura das bolsas na segunda-feira.

Leterme deu a entender que a soma que a Bélgica desembolsará por retomar o controle de Dexia deveria girar entre 3,5 bilhões de euros e 8 bilhões de euros.

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