Bebê nasce com marcas de estilhaços na Síria após bombardeio
O bebê, cujo nome é Amel, que significa Esperança, nasceu horas depois que sua família foi vítima de um bombardeio quando se encontrava em sua casa
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 09h57.
Washington - Uma mulher que ficou ferida em um ataque aéreo deu à luz em um hospital de Aleppo, no norte da Síria , a uma menina que nasceu com uma marca na testa causada pelos estilhaços que tinham ferido sua mãe, informou a emissora americana "CNN".
O bebê, cujo nome é Amel, que significa Esperança, nasceu horas depois que sua família foi vítima de um bombardeio quando se encontrava em sua casa, no último dia 18, segundo médicos e testemunhas citados pela emissora.
A mãe, Amira, sofreu ferimentos no rosto e no corpo, segundo o porta-voz do hospital Mashfa al Midani em Aleppo, Abu Loui, ao explicar que a mulher conseguiu chegar ao centro médico com seus três filhos, levemente feridos.
No hospital, Amira "parecia triste e confusa" e "estava sangrando em várias partes de seu corpo, inclusive no ventre", por isso os médicos decidiram submetê-la a uma cesárea de emergência e se surpreenderam quando perceberam que os estilhaços tinham atravessado o corpo da mãe e atingido a cabeça da menina.
"Não sabemos se a menina salvou a mãe dos estilhaços ou se foi a mãe que salvou a filha", disse à "CNN" um dos médicos que participaram da operação. "O que sabemos é que o diabólico regime (sírio) tentou matá-las", concluiu.
O hospital publicou um vídeo da operação em seu perfil do Facebook, onde é possível ver como os médicos extraem os pedaços de estilhaços do pequeno corpo de Amel.
"Ainda não tinha nascido e já era um alvo. Esta é a situação. Espero que ela tenha um futuro melhor", disse outro dos médicos.
Washington - Uma mulher que ficou ferida em um ataque aéreo deu à luz em um hospital de Aleppo, no norte da Síria , a uma menina que nasceu com uma marca na testa causada pelos estilhaços que tinham ferido sua mãe, informou a emissora americana "CNN".
O bebê, cujo nome é Amel, que significa Esperança, nasceu horas depois que sua família foi vítima de um bombardeio quando se encontrava em sua casa, no último dia 18, segundo médicos e testemunhas citados pela emissora.
A mãe, Amira, sofreu ferimentos no rosto e no corpo, segundo o porta-voz do hospital Mashfa al Midani em Aleppo, Abu Loui, ao explicar que a mulher conseguiu chegar ao centro médico com seus três filhos, levemente feridos.
No hospital, Amira "parecia triste e confusa" e "estava sangrando em várias partes de seu corpo, inclusive no ventre", por isso os médicos decidiram submetê-la a uma cesárea de emergência e se surpreenderam quando perceberam que os estilhaços tinham atravessado o corpo da mãe e atingido a cabeça da menina.
"Não sabemos se a menina salvou a mãe dos estilhaços ou se foi a mãe que salvou a filha", disse à "CNN" um dos médicos que participaram da operação. "O que sabemos é que o diabólico regime (sírio) tentou matá-las", concluiu.
O hospital publicou um vídeo da operação em seu perfil do Facebook, onde é possível ver como os médicos extraem os pedaços de estilhaços do pequeno corpo de Amel.
"Ainda não tinha nascido e já era um alvo. Esta é a situação. Espero que ela tenha um futuro melhor", disse outro dos médicos.