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Bebê é resgatado vivo 4 dias após queda de prédio em Nairóbi

O edifício de seis andares do bairro de Huruma desabou devido à queda de chuvas torrenciais e à má qualidade da construção

Nairóbi: as equipes de resgate continuam buscando quase 100 desaparecidos (Gregory Olando / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2016 às 14h26.

Um bebê de sete meses foi encontrado vivo nesta terça-feira nos escombros de um edifício de um bairro pobre de Nairóbi , cujo desabamento há quatro dias após chuvas torrenciais deixou 23 mortos, anunciaram a polícia e a Cruz Vermelha locais.

As equipes de resgate continuam buscando quase 100 desaparecidos.

Delarine Saisi, de sete meses, foi internada em um hospital durante várias horas, mas os médicos confirmaram que está bem de saúde.

"Agradeço a Deus por tudo o que fiz para tirar a minha filha dali", declarou seu pai Ralsan Wasike. É "um milagre", acrescentou.

Ralsan Wasike não tem notícias da mãe do bebê. "Rezo para que esteja viva", disse.

Delarine passou quase 80 horas em "uma bacia, enrolada em um cobertor" e apresentava sinais de desidratação, segundo a Cruz Vermelha.

O edifício de seis andares do bairro de Huruma desabou devido à queda de chuvas torrenciais e à má qualidade da construção.

Foi erguido há dois anos perto de um rio e havia uma ordem de demolição que não foi levada adiante.

Nesta terça-feira, um juiz decidiu manter em prisão preventiva cinco suspeitos (dois irmãos proprietários do imóvel e três construtores) até o fim do recolhimento de provas suficientes para formular as acusações.

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Ralsan Wasike não tem notícias da mãe do bebê. "Rezo para que esteja viva", disse.

Delarine passou quase 80 horas em "uma bacia, enrolada em um cobertor" e apresentava sinais de desidratação, segundo a Cruz Vermelha.

O edifício de seis andares do bairro de Huruma desabou devido à queda de chuvas torrenciais e à má qualidade da construção.

Foi erguido há dois anos perto de um rio e havia uma ordem de demolição que não foi levada adiante.

Nesta terça-feira, um juiz decidiu manter em prisão preventiva cinco suspeitos (dois irmãos proprietários do imóvel e três construtores) até o fim do recolhimento de provas suficientes para formular as acusações.

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