BCE aceitará dívida de Portugal como garantia para emprestar dinheiro
Os títulos serão aceitos mesmo sem cumprir a classificação mínima das agências de medição de risco
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2011 às 19h50.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, anunciou nesta quinta-feira que a entidade monetária aceitará como garantia para emprestar dinheiro os títulos de dívida soberana de Portugal embora não cumpram a classificação mínima das agências de medição de risco.
Trichet fez a declaração na entrevista coletiva que seguiu à decisão do Conselho do BCE de subir a taxa reitora em um quarto de ponto, para 1,5%.
A decisão do Conselho do BCE leva em consideração que o Governo de Portugal implementou um programa de ajuste econômico e financeiro negociado com a Comissão Europeia, o BCE e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No final de março, o BCE tomou a mesma decisão a respeito da dívida soberana da Irlanda e no ano passado com a da Grécia.
Por outro lado, Trichet ressaltou que a entidade monetária se opõe à possibilidade de uma falta de pagamento seletiva da dívida soberana da Grécia.
A agência de medição de riscos Standard & Poor's advertiu recentemente que vai considerar um "falta de pagamento seletivo" da dívida da Grécia em caso que leve adiante o modelo proposto pelos bancos franceses para que os credores privados participem do segundo resgate financeiro ao país.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, anunciou nesta quinta-feira que a entidade monetária aceitará como garantia para emprestar dinheiro os títulos de dívida soberana de Portugal embora não cumpram a classificação mínima das agências de medição de risco.
Trichet fez a declaração na entrevista coletiva que seguiu à decisão do Conselho do BCE de subir a taxa reitora em um quarto de ponto, para 1,5%.
A decisão do Conselho do BCE leva em consideração que o Governo de Portugal implementou um programa de ajuste econômico e financeiro negociado com a Comissão Europeia, o BCE e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No final de março, o BCE tomou a mesma decisão a respeito da dívida soberana da Irlanda e no ano passado com a da Grécia.
Por outro lado, Trichet ressaltou que a entidade monetária se opõe à possibilidade de uma falta de pagamento seletiva da dívida soberana da Grécia.
A agência de medição de riscos Standard & Poor's advertiu recentemente que vai considerar um "falta de pagamento seletivo" da dívida da Grécia em caso que leve adiante o modelo proposto pelos bancos franceses para que os credores privados participem do segundo resgate financeiro ao país.