Mundo

Batalha contra Estado Islâmico pode demorar, diz Obama

Barack Obama disse que a batalha contra os jihadistas levará tempo, e ressaltou a importância da coalizão internacional que realizou ataques na Síria


	Barack Obama: "vamos fazer o que for necessário para acabar com este grupo"
 (Jewel Samad/AFP)

Barack Obama: "vamos fazer o que for necessário para acabar com este grupo" (Jewel Samad/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 13h57.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta terça-feira que a batalha contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI) "levará tempo" e implicará "desafios", e ressaltou a importância da coalizão internacional que realizou os primeiros ataques na Síria na segunda-feira.

"Vamos fazer o que for necessário para acabar com este grupo terrorista", disse o presidente em discurso antes de viajar para Nova York, onde está sendo realizada a Assembleia das Nações Unidas (ONU).

Com mais de 150 bombas guiadas, os EUA atacaram na segunda-feira as principais fortificações do EI e uma célula da al Qaeda, conhecida como grupo Khorasan, que tinha intenção de atingir interesses ocidentais.

Obama lembrou que, em 10 de setembro, anunciou que parte da estratégia para destruir ao Estado Islâmico incluía bombardeios dentro da Síria, um país em guerra civil há mais de três anos e cujo governo se opõe aos EUA.

O presidente destacou que os primeiros bombardeios contra o EI foram apoiados por cinco nações árabes: Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos.

"Os Estados Unidos estão orgulhosos de estar lado a lado com estas nações pelo interesse de nossa segurança comum", acrescentou.

Além disso, 40 países se comprometeram a colaborar de diferentes maneiras nas operações militares contra os jihadistas do EI no Iraque, onde os EUA realizaram quase 200 ataques desde o início de agosto, e eventualmente em novas operações militares na Síria.

"A força desta coalizão deixa claro que esta não é uma luta somente dos Estados Unidos", afirmou Obama, frente ao helicóptero que o transferiu ao Air Force One para viajar para Nova York.

O presidente disse que o esforço para acabar com o Estado Islâmico incluirá a ação de forças aliadas locais em terra, entre elas a oposição moderada síria, assim como medidas para evitar que o financiamento do grupo islamita aumente.

Sobre os ataques americanos no oeste de Aleppo (norte da Síria) contra uma célula da al Qaeda, o grupo Khorasan, Obama garantiu que a operação unilateral foi feita para "deter um complô" terrorista que preparava "veteranos da al Qaeda".

"Deve ficar claro que não toleraremos que quem conspire ataques contra nós tenha fortificações sólidas", afirmou o presidente americano.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)IslamismoPaíses ricosPersonalidadesPolíticosSíria

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame