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Bandeira tricolor simboliza oposição líbia, contra verde de Kadafi

Manifestantes na Líbia brigam desde 17 de fevereiro pela queda de Muammar Kadafi

Bandeira dos opositores líbios: país instaurou o brasão quando se tornou independente (Chris Hondros/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 10h22.

Madri - A bandeira tricolor - vermelho, preto e verde - com meia lua e com uma estrela no centro de cinco pontas brancas se transformou no símbolo dos opositores ao regime de Muammar Kadafi, que rejeitam a cor verde do regime.

Os manifestantes líbios brigam desde o dia 17 de fevereiro, quando começaram as revoltas em várias cidades do país carregando essa insígnia como símbolo de seus desejos de mudança, além de utilizá-la nas caricaturas nas manifestações contra o poder atual.

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A bandeira tricolor com uma meia lua e a estrela foi instaurada pelo rei Idris al Senussi quando o país obteve a independência da Itália em 24 de dezembro de 1951.

Após a derrocada do rei Idris I, quando estava no estrangeiro em 1º de setembro de 1969, Kadafi o substituiu por outra inteiramente de verde, que identifica o islã.

Dos 22 países-membros da Liga Árabe só três adotaram essa cor para seus símbolos: Líbia, Arábia Saudita e Mauritânia.

Mas, ao contrário da líbia, o saudita leva a inscrição em árabe de "Não há mais Deus que Alá e Maomé é seu Profeta" e um espada, e a mauritana tem uma meia lua e uma estrela.

Kadafi, para quem essa cor é o símbolo, o usou também para seu "Livro verde", no qual define sua ideia de uma república governada mediante comitês populares.

Precisamente, um de seus exemplares "verdes" foi o que usou em seu discurso de 22 de fevereiro para ameaçar os opositores contra o regime de 41 anos, se os protestos não pararem.

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