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Bancos italianos pedem à EBA para que revise estimativa de recapitalização

A Autoridade Bancária Europeia revisou ligeiramente para cima as necessidades dos bancos italianos para 15,366 bilhões de euros

A ABI considera que estas estimativas estão distorcidas (Giuseppe Cacace/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 10h12.

Milão - A Associação de Bancos Italianos (ABI) disse nesta sexta-feira que contempla a realização de um recurso contra as estimativas da Autoridade Bancária Europeia (EBA) sobre as necessidades de recapitalização de bancos , e pedirá que estas sejam "profundamente" revisadas.

A EBA revisou ligeiramente para cima as necessidades dos bancos italianos para 15,366 bilhões de euros, contra 14,770 bilhões estimados ao final de outubro. Para o conjunto dos bancos europeus, a soma atual é de 114,700 bilhões, contra 106 bilhões.

A ABI considera que estas estimativas estão distorcidas devido a uma aplicação não homogênea dos critérios de determinação dos ativos ponderados pelo risco entre as diferentes regulações europeias.

Os bancos italianos, sob pressão devido a alta dos juros que o país deve pagar para conseguir liquidez, criticam também a valorização das obrigações do Estado aos preços do mercado efetuada pela EBA que, segundo a ABI, é "inadequada devido à difícil fase econômica que atravessa o país".

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A EBA revisou ligeiramente para cima as necessidades dos bancos italianos para 15,366 bilhões de euros, contra 14,770 bilhões estimados ao final de outubro. Para o conjunto dos bancos europeus, a soma atual é de 114,700 bilhões, contra 106 bilhões.

A ABI considera que estas estimativas estão distorcidas devido a uma aplicação não homogênea dos critérios de determinação dos ativos ponderados pelo risco entre as diferentes regulações europeias.

Os bancos italianos, sob pressão devido a alta dos juros que o país deve pagar para conseguir liquidez, criticam também a valorização das obrigações do Estado aos preços do mercado efetuada pela EBA que, segundo a ABI, é "inadequada devido à difícil fase econômica que atravessa o país".

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