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Banco Mundial elogia Brasil por energia renovável

O Brasil é o terceiro país do mundo que apresentou crescimento maior de consumo de energia renovável

A energia renovável responde por 18% da matriz mundial e a China e Estados Unidos lideram o crescimento da produção (Matt Cardy/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 11h59.

Nova York - O Brasil é o terceiro país do mundo que apresentou crescimento maior de consumo de energia renovável e recebeu elogios do Banco Mundial por aumentar a geração por meio de outras fontes renováveis, como biocombustíveis e lixo.

A energia renovável responde por 18% da matriz mundial de energia e a China e Estados Unidos lideram o crescimento da produção deste tipo de energia. Mas a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de dobrar esse porcentual até 2030 pode também não ser alcançada.

A participação da energia renovável na matriz energética tem crescido no mundo, notadamente a partir de 2000. O relatório do Banco Mundial observa que 120 países hoje, dos quais a metade é formada por nações em desenvolvimento, têm algum objetivo ou meta nacional relacionada à energia renovável. Além disso, 88 países adotaram incentivos para estimular esse tipo de produção.

O Brasil é citado no documento como destaque na produção de energia renovável, ao lado de EUA, Alemanha e China, sobretudo em fontes diferentes da hidrelétrica e biomassa.

A produção brasileira tem crescido em outras fontes, em especial em biocombustíveis, aponta o relatório. O Banco Mundial cita ainda que tem crescido em outros países a energia gerada por lixo, sol, vento e biogás.

Países do norte da Europa, como Noruega e Suécia, estão entre aqueles com maior participação desse tipo de energia na matriz de consumo, superando os 50%.


O Brasil também está logo no bloco dianteiro do ranking, na casa dos 48%, por causa da energia hidrelétrica, que tem tido foco crescente também na China, aponta o estudo. Mas o documento destaca o uso pioneiro e crescente do Brasil de energia renovável vinda da cana-de-açúcar e de outras fontes alternativas.

A meta da ONU é elevar o porcentual de energia renovável para 36% da matriz energética mundial. O relatório do Banco Mundial aponta que esse objetivo pode não ser alcançado.

"Mantidas as tendências atuais, a expansão da energia renovável mal conseguiria seguir o ritmo do crescimento da demanda global por energia", destaca o documento.

A projeção dos técnicos do Banco Mundial é de que o porcentual chegaria a 19,4% em 2030, pouco acima dos 18% atuais. Para se alcançar a meta da ONU, a produção de energia renovável a partir de outras fontes, que não a biomassa, teria de crescer a dois dígitos ao ano.

Aumentar a produção exigiria investimentos anuais de US$ 250 bilhões a US$ 400 bilhões pelo mundo, dependendo do ritmo de expansão da demanda global.

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Nova York - O Brasil é o terceiro país do mundo que apresentou crescimento maior de consumo de energia renovável e recebeu elogios do Banco Mundial por aumentar a geração por meio de outras fontes renováveis, como biocombustíveis e lixo.

A energia renovável responde por 18% da matriz mundial de energia e a China e Estados Unidos lideram o crescimento da produção deste tipo de energia. Mas a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) de dobrar esse porcentual até 2030 pode também não ser alcançada.

A participação da energia renovável na matriz energética tem crescido no mundo, notadamente a partir de 2000. O relatório do Banco Mundial observa que 120 países hoje, dos quais a metade é formada por nações em desenvolvimento, têm algum objetivo ou meta nacional relacionada à energia renovável. Além disso, 88 países adotaram incentivos para estimular esse tipo de produção.

O Brasil é citado no documento como destaque na produção de energia renovável, ao lado de EUA, Alemanha e China, sobretudo em fontes diferentes da hidrelétrica e biomassa.

A produção brasileira tem crescido em outras fontes, em especial em biocombustíveis, aponta o relatório. O Banco Mundial cita ainda que tem crescido em outros países a energia gerada por lixo, sol, vento e biogás.

Países do norte da Europa, como Noruega e Suécia, estão entre aqueles com maior participação desse tipo de energia na matriz de consumo, superando os 50%.


O Brasil também está logo no bloco dianteiro do ranking, na casa dos 48%, por causa da energia hidrelétrica, que tem tido foco crescente também na China, aponta o estudo. Mas o documento destaca o uso pioneiro e crescente do Brasil de energia renovável vinda da cana-de-açúcar e de outras fontes alternativas.

A meta da ONU é elevar o porcentual de energia renovável para 36% da matriz energética mundial. O relatório do Banco Mundial aponta que esse objetivo pode não ser alcançado.

"Mantidas as tendências atuais, a expansão da energia renovável mal conseguiria seguir o ritmo do crescimento da demanda global por energia", destaca o documento.

A projeção dos técnicos do Banco Mundial é de que o porcentual chegaria a 19,4% em 2030, pouco acima dos 18% atuais. Para se alcançar a meta da ONU, a produção de energia renovável a partir de outras fontes, que não a biomassa, teria de crescer a dois dígitos ao ano.

Aumentar a produção exigiria investimentos anuais de US$ 250 bilhões a US$ 400 bilhões pelo mundo, dependendo do ritmo de expansão da demanda global.

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