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Ban Ki-moon pede suspensão de sanções contra Mianmar

Este foi o primeiro discurso de uma personalidade estrangeira ante o novo parlamento de Mianmar

O presidente Thein Sein, um general reformado, libertou nos últimos meses centenas de presos políticos, iniciou discurssões com os grupos rebeldes das minorias étnicas (Joseph Mwenda/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2012 às 12h10.

Naypyidaw - O secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira que o Ocidente acelere o fim das sanções contra o regime birmanês.

"Saúdo as medidas adotadas até agora pela comunidade internacional, mas deve fazer mais", afirmou Ban em um discurso ante o parlamento birmanês.

Este foi o primeiro discurso de uma personalidade estrangeira ante o novo parlamento de Mianmar.

"Presto homenagem ao presidente Thein Sein por sua visão, sua autoridade e sua coragem para direcionar Mianmar no caminho da mudança", afirmou ainda.

O presidente Thein Sein, um general reformado, libertou nos últimos meses centenas de presos políticos, iniciou discurssões com os grupos rebeldes das minorias étnicas e incentivou o retorno da dissidente Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliar durante anos, à vida política.

Suu Kyi anunciou que prestará nesta segunda-feira juramento no Parlamento, apesar da disputa com o regime, que na semana passada a obrigou a assistir à primeira sessão.

A vencedora do Nobel da Paz declarou que prestará juramento "de acordo com a vontade do povo", sem mencionar uma data. Suu Kyi havia se negado até então a prometer "salvaguardar" a Constituição de 2008, da qual pede uma reforma.

A Constituição, concebida pelo regime anterior e aprovada em referendo em 2008, uma semana depois da passagem do ciclone Nargis (138.000 mortos ou desaparecidos), concede importantes poderes aos militares e para Suu Kyi a reforma da Carta Magna é uma prioridade.

Aung San Suu Kyi conquistou pela primeira vez uma vaga de deputada após as eleições históricas de 1º de abril, que transformaram seu partido, a Liga Nacional Democrática (LND), na maior força de oposição do país.

Na terça-feira está previsto um encontro do secretário-geral da ONU com Suu Kyi em Yangun.

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O presidente Thein Sein, um general reformado, libertou nos últimos meses centenas de presos políticos, iniciou discurssões com os grupos rebeldes das minorias étnicas e incentivou o retorno da dissidente Aung San Suu Kyi, em prisão domiciliar durante anos, à vida política.

Suu Kyi anunciou que prestará nesta segunda-feira juramento no Parlamento, apesar da disputa com o regime, que na semana passada a obrigou a assistir à primeira sessão.

A vencedora do Nobel da Paz declarou que prestará juramento "de acordo com a vontade do povo", sem mencionar uma data. Suu Kyi havia se negado até então a prometer "salvaguardar" a Constituição de 2008, da qual pede uma reforma.

A Constituição, concebida pelo regime anterior e aprovada em referendo em 2008, uma semana depois da passagem do ciclone Nargis (138.000 mortos ou desaparecidos), concede importantes poderes aos militares e para Suu Kyi a reforma da Carta Magna é uma prioridade.

Aung San Suu Kyi conquistou pela primeira vez uma vaga de deputada após as eleições históricas de 1º de abril, que transformaram seu partido, a Liga Nacional Democrática (LND), na maior força de oposição do país.

Na terça-feira está previsto um encontro do secretário-geral da ONU com Suu Kyi em Yangun.

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