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Baixa de Trump; Lava-Jato espanhola…

A primeira baixa Com menos de um mês de mandato, o presidente americano Donald Trump teve a primeira baixa em sua equipe: o assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, renunciou após confirmar que deu “informações incompletas” ao governo sobre conversas que teve com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, antes mesmo da posse de Trump. Durante encontros e […]

MICHAEL FLYNN: assessor de Segurança Nacional americano renunciou ao cargo por ligações ilegais com a Rússia /
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 17h58.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.

A primeira baixa

Com menos de um mês de mandato, o presidente americano Donald Trump teve a primeira baixa em sua equipe: o assessor de Segurança Nacional, Michael Flynn, renunciou após confirmar que deu “informações incompletas” ao governo sobre conversas que teve com o embaixador russo em Washington, Sergei Kislyak, antes mesmo da posse de Trump. Durante encontros e ligações em dezembro, Flynn teria discutido as sanções impostas à Rússia, e a ação é ilegal porque cidadãos comuns — como era Flynn à época — não têm autorização para tratar de questões da diplomacia americana. A negação inicial de Flynn sobre o caso fez o vice-presidente Mike Pence ir à público defendê-lo na semana passada.

Chefão do tráfico

 

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O vice-presidente da Venezuela, Tareck El Aissami, passou a fazer parte de uma lista do governo dos Estados Unidos que enumera pessoas ligadas ao narcotráfico internacional. O governo americano chamou Aissami de “chefão” do tráfico e, com base em anos de investigação, disse acreditar que o vice-presidente venezuelano facilitou o transporte  de narcóticos da Venezuela para países como México e EUA. Homem de confiança do atual presidente Nicolás Maduro e do ex-líder venezuelano Hugo Chávez, Aissami chamou o caso de “agressão imperialista”.

ONU denuncia Coreia

A ONU registrou uma denúncia contra o lançamento de um míssil norte-coreano feito no domingo 12 e convocou os estados-membro a “redobrarem os esforços” para conter a ditadura de Kim Jong-Un. Uma resolução de 2006 da ONU proíbe a Coreia do Norte de lançar mísseis, e representantes de Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão fizeram uma reunião de emergência sobre o caso na segunda-feira 11. O presidente americano Donald Trump também se pronunciou, dizendo que “obviamente a Coreia do Norte é um problema muito, muito grande e temos de lidar com ele de forma muito forte”.

O irmão de Kim Jong-un

A Coreia do Norte também foi notícia nesta terça-feira após a imprensa divulgar que o meio-irmão mais velho de Kim Jong-un, de nome Kim Jong-nam, teria sido morto com uma agulha envenenada, num aeroporto na capital da Malásia. Autoridades locais não confirmam que a vítima é de fato Kim Jong-nam, de 46 anos. Kim Jong-un e Kim Jong-nam são ambos filhos do ex-ditador norte-coreano Kim Jong-il. No passado, Jong-nam já chegou a criticar a sucessão interminável de sua família na Coreia do Norte, mas disse esperar que o irmão “faça o melhor pela prosperidade” dos norte-coreanos.

Conflito de interesses?

O escritório de ética governamental do governo dos Estados Unidos divulgou uma carta nesta terça-feira afirmando que a Casa Branca deveria investigar o apoio público de uma assessora do governo aos produtos de Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump.  Em uma entrevista à TV Fox News, a assessora Kellyanne Conway disse “vão e comprem os produtos de Ivanka”, após a loja de departamentos Nordstrom parar de vender roupas da marca. “Há fortes razões para acreditar que a senhora Conway violou os padrões de ética”, diz a carta. O próprio Trump já havia reclamado da Nordstrom no Twitter.

A Lava-Jato espanhola

A Justiça espanhola ordenou a prisão dos três primeiros condenados no esquema de corrupção Gürtel, que envolve o Partido Popular (PP), do premiê Mariano Rajoy, no poder desde 2011. Os três presos são empresários condenados por terem participado de esquemas de desvio de dinheiro e tráfico de influência. Uma série de outras prisões é esperada para este ano e vários empresários já afirmaram terem pago dinheiro ao PP para conseguir contratos públicos.

GM: sem Europa?

A montadora General Motors estuda a possibilidade de vender suas operações na Europa para a rival francesa PSA, dona de marcas como Peugeot e Citroen. Se o negócio for concluído, a PSA terá uma fatia de 16% do mercado automobilístico europeu. Isso faria da PSA a segunda colocada na região, ultrapassando a francesa Renault e atrás da alemã Volkswagen. Com a notícia, as ações das duas companhias subiram mais de 3% nesta terça-feira. Mas industriais e o governo alemão são contra: afirmaram que um possível acordo do tipo violaria as leis anti-monopólio europeias e disseram que o governo francês, dono de 14% da PSA, deveria negociar com os países da região sobre o caso.

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