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Bachelet: Rio+20 deve incentivar ações contra pobreza feminina

Para ela, os líderes precisam adotar medidas práticas que permitam o acesso das mulheres a posições de liderança

"Para o bem desta e das futuras gerações, precisamos desenvolver a inteligência e a a capacidade de toda a humanidade”, disse Bachelet (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2012 às 14h02.

Rio de Janeiro - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 , deve encorajar ações específicas para reduzir a pobreza entre as mulheres e seus impactos sobre o meio ambiente. Além disso, os chefes de Estado e de Governo que participam do evento devem reconhecer e reafirmar o papel dessa parcela da população mundial para o desenvolvimento sustentável, disse a subsecretária-geral e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.

Para ela, os líderes mundiais precisam adotar medidas práticas que permitam o acesso das mulheres a posições de liderança em políticas ligadas tanto à área social, quanto à econômica e ambiental. Bachelet ressaltou que a agenda pautada na promoção da igualdade de gênero é fundamental para o desenvolvimento sustentável.

“Para que as mulheres sejam de fato incluídas nas economias e possam contribuir e se beneficiar das escolhas que o desenvolvimento sustentável permite, são necessárias medidas para acabar com a violência e a discriminação, além da remoção de barreiras para que elas tenham acesso à terra e ao crédito”, disse.

Durante entrevista coletiva hoje (18) no Riocentro, na zona oeste do Rio, de Janeiro, Bachelet lembrou que mesmo após 20 anos da Declaração do Rio, que enfatizava a importância da participação das mulheres para conquistar o desenvolvimento sustentável, elas continuam enfrentando desigualdades de direitos, oportunidades e participação.

“Isso não é sustentável. A exclusão social das mulheres não apenas as fere, mas fere a todos nós. Para o bem desta e das futuras gerações, precisamos desenvolver a inteligência e a a capacidade de toda a humanidade”, enfatizou.

Para evidenciar como as desigualdades ainda se fazem presentes nos países, a subsecretária-geral e diretora executiva da ONU Mulheres disse que atualmente uma mulher morre a cada dois minutos vítima de complicações ligadas à gestação ou ao nascimento de seus bebês. Ela também citou o fato de que poucas mulheres são parlamentares ou chefes de Estado ou de Governo.

Michelle Bachelet acredita que a Rio+20 é o momento oportuno para exigir um futuro com acesso aos serviços públicos, incluindo educação, água, saúde, saneamento básico, energia e proteção social. “Por isso as mulheres estão aqui, para que suas vozes sejam ouvidas. O futuro que as mulheres querem é o que todos nós possamos compartilhar”, acrescentou.

A ex-primeira ministra da Noruega e enviada especial do secretário-geral das Nações Unidas para mudanças climáticas, Gro Harlem, também enfatizou que o papel das mulheres é fundamental para os três pilares do desenvolvimento sustentável – social, econômico e ambiental. Ela argumentou que em seu país o valor gerado pelo trabalho das mulheres é mais alto do que o total da receita do setor de petróleo.

“Os países que têm maior equidade de gênero e igualdade de oportunidades são os que têm também as melhores performances econômicas. Devemos todos perceber o enorme potencial não explorado de mães, avós, esposas e meninas que estão esperando para contribuir para um futuro melhor”, afirmou.

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Rio de Janeiro - A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20 , deve encorajar ações específicas para reduzir a pobreza entre as mulheres e seus impactos sobre o meio ambiente. Além disso, os chefes de Estado e de Governo que participam do evento devem reconhecer e reafirmar o papel dessa parcela da população mundial para o desenvolvimento sustentável, disse a subsecretária-geral e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet.

Para ela, os líderes mundiais precisam adotar medidas práticas que permitam o acesso das mulheres a posições de liderança em políticas ligadas tanto à área social, quanto à econômica e ambiental. Bachelet ressaltou que a agenda pautada na promoção da igualdade de gênero é fundamental para o desenvolvimento sustentável.

“Para que as mulheres sejam de fato incluídas nas economias e possam contribuir e se beneficiar das escolhas que o desenvolvimento sustentável permite, são necessárias medidas para acabar com a violência e a discriminação, além da remoção de barreiras para que elas tenham acesso à terra e ao crédito”, disse.

Durante entrevista coletiva hoje (18) no Riocentro, na zona oeste do Rio, de Janeiro, Bachelet lembrou que mesmo após 20 anos da Declaração do Rio, que enfatizava a importância da participação das mulheres para conquistar o desenvolvimento sustentável, elas continuam enfrentando desigualdades de direitos, oportunidades e participação.

“Isso não é sustentável. A exclusão social das mulheres não apenas as fere, mas fere a todos nós. Para o bem desta e das futuras gerações, precisamos desenvolver a inteligência e a a capacidade de toda a humanidade”, enfatizou.

Para evidenciar como as desigualdades ainda se fazem presentes nos países, a subsecretária-geral e diretora executiva da ONU Mulheres disse que atualmente uma mulher morre a cada dois minutos vítima de complicações ligadas à gestação ou ao nascimento de seus bebês. Ela também citou o fato de que poucas mulheres são parlamentares ou chefes de Estado ou de Governo.

Michelle Bachelet acredita que a Rio+20 é o momento oportuno para exigir um futuro com acesso aos serviços públicos, incluindo educação, água, saúde, saneamento básico, energia e proteção social. “Por isso as mulheres estão aqui, para que suas vozes sejam ouvidas. O futuro que as mulheres querem é o que todos nós possamos compartilhar”, acrescentou.

A ex-primeira ministra da Noruega e enviada especial do secretário-geral das Nações Unidas para mudanças climáticas, Gro Harlem, também enfatizou que o papel das mulheres é fundamental para os três pilares do desenvolvimento sustentável – social, econômico e ambiental. Ela argumentou que em seu país o valor gerado pelo trabalho das mulheres é mais alto do que o total da receita do setor de petróleo.

“Os países que têm maior equidade de gênero e igualdade de oportunidades são os que têm também as melhores performances econômicas. Devemos todos perceber o enorme potencial não explorado de mães, avós, esposas e meninas que estão esperando para contribuir para um futuro melhor”, afirmou.

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