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Bachelet propõe reforma da Previdência mesmo com críticas

O anúncio de Bachelet ocorreu no momento em que os 6 fundos de pensão do país, que administram US$ 160 bi em ativos, passaram a ser alvo de manifestantes

Michele Bachelet: "Este aumento nas contribuições nos permitirá criar um pilar de poupança coletiva solidária" (Jessica Gow / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 10h08.

Santiago- A presidente do Chile , Michelle Bachelet, propôs no final da terça-feira uma série de reformas no sistema previdenciário que exigiria contribuições mais altas de empregados e trabalhadores autônomos para fortalecer os pagamentos dos aposentados.

O anúncio televisionado de Bachelet ocorreu no momento em que os seis fundos de pensão do país, que administram 160 bilhões de dólares em ativos, passaram a ser alvo de manifestantes segundo os quais eles não garantem uma velhice digna e só perpetuam a desigualdade.

Bachelet propôs um aumento de 5 pontos percentuais à contribuição atual de 10 por cento dentro de 10 anos que seria financiado exclusivamente pelos empregadores. As contribuições de trabalhadores autônomos se tornariam obrigatórias gradualmente, disse ela.

"Este aumento nas contribuições nos permitirá criar um pilar de poupança coletiva solidária. Uma parte dele permitirá aumentar as aposentadorias atuais e a outra parte será usada para garantir mais igualdade nas aposentadorias futuras dos atuais trabalhadores que contribuem", afirmou Bachelet.

Os trabalhadores terão mais voz nas decisões de investimento feitas pelos fundos de pensão, conhecidos como AFPs, que seriam obrigados a restituir os contribuintes após períodos de perdas, disse a presidente, cujo índice de aprovação chegou a uma mínima recorde em junho.

Bachelet também sugeriu eliminar taxas ocultas cobradas pelos fundos, usar uma tabela única de mortalidade para homens e mulheres e fortalecer um programa que proporciona uma aposentadoria mínima para os chilenos que não trabalharam ou contribuíram para um fundo.

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Santiago- A presidente do Chile , Michelle Bachelet, propôs no final da terça-feira uma série de reformas no sistema previdenciário que exigiria contribuições mais altas de empregados e trabalhadores autônomos para fortalecer os pagamentos dos aposentados.

O anúncio televisionado de Bachelet ocorreu no momento em que os seis fundos de pensão do país, que administram 160 bilhões de dólares em ativos, passaram a ser alvo de manifestantes segundo os quais eles não garantem uma velhice digna e só perpetuam a desigualdade.

Bachelet propôs um aumento de 5 pontos percentuais à contribuição atual de 10 por cento dentro de 10 anos que seria financiado exclusivamente pelos empregadores. As contribuições de trabalhadores autônomos se tornariam obrigatórias gradualmente, disse ela.

"Este aumento nas contribuições nos permitirá criar um pilar de poupança coletiva solidária. Uma parte dele permitirá aumentar as aposentadorias atuais e a outra parte será usada para garantir mais igualdade nas aposentadorias futuras dos atuais trabalhadores que contribuem", afirmou Bachelet.

Os trabalhadores terão mais voz nas decisões de investimento feitas pelos fundos de pensão, conhecidos como AFPs, que seriam obrigados a restituir os contribuintes após períodos de perdas, disse a presidente, cujo índice de aprovação chegou a uma mínima recorde em junho.

Bachelet também sugeriu eliminar taxas ocultas cobradas pelos fundos, usar uma tabela única de mortalidade para homens e mulheres e fortalecer um programa que proporciona uma aposentadoria mínima para os chilenos que não trabalharam ou contribuíram para um fundo.

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