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Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h39.
A Renault deu um passo que, para o mercado, mostra que as negociações entre a montadora francesa, a japonesa Nissan e a americana General Motors (GM) mudaram de patamar. A empresa está selecionando dois bancos de investimento para assessorá-la em um eventual acordo, segundo o americano The Wall Street Journal.
Para negociadores envolvidos no processo e consultados pela publicação, o movimento da Renault sugere que as discussões "assumiram um tom positivo" e que a companhia "considera seriamente uma potencial aliança".
Carlos Ghosn, o presidente executivo da Renault e da Nissan, vem afirmando que a companhia francesa não fará pronunciamentos oficiais a respeito do possível acordo, até que os estudos internos de viabilidade sejam concluídos - o que está previsto para meados de outubro. A Renault possui 44% do capital da Nissan. Em contrapartida, a montadora japonesa detém 15% das ações da francesa.
Já o presidente executivo da GM, Rick Wagoner, insiste em afirmar que a empresa que dirige está estudando a aliança, mas o foco principal de sua reestruturação é a redução de custos. E isso, segundo Wagoner, não depende necessariamente de um acordo com as companhias presididas por Ghosn.