Austrália não está imune a ataques, diz serviço secreto
O diretor de segurança australiano informou que nos últimos 12 meses houve três atentados com vítimas e que seis foram evitados pela polícia
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2015 às 09h14.
O chefe dos serviços secretos australianos disse hoje (17) que não há garantias de que a Austrália esteja imune a um atentado como o de Paris , mas defendeu a manutenção do nível de alerta que vigora no país desde 2014.
“Enquanto as autoridades dos serviços secretos e de segurança fazem tudo o que podem, não há nenhuma garantia, não há como dizer que não existe a possibilidade de ocorrer um atentado na Austrália”, afirmou Duncan Lewis, em entrevista à cadeia ABC.
Ele informou que nos últimos 12 meses houve três atentados com vítimas e que seis foram evitados pela polícia.
Lewis afirmou, porém, que não há razões para elevar ao "extremo" o nível de alerta por ameaça terrorista, fixado desde setembro de 2014 em nível alto.
"Não temos nenhuma informação específica que nos leve a crer que haja uma ameaça de ataque iminente, por isso não é adequado elevar o nível de alerta",
Lewis disse ainda que os serviços secretos australianos monitoram cerca de 400 pessoas por suspeita de vínculos ao grupo terrorista Estado Islâmico, incluindo vários que se aliaram como combatentes da milícia na Síria e no Iraque, onde cerca de 40 australianos, considerados jihadistas, morreram em combate.
Nos atentados de Paris, sexta-feira passada (13), que foram reivindicados pelo Estado Islâmico, morreram pelo menos 129 pessoas.
O chefe dos serviços secretos australianos disse hoje (17) que não há garantias de que a Austrália esteja imune a um atentado como o de Paris , mas defendeu a manutenção do nível de alerta que vigora no país desde 2014.
“Enquanto as autoridades dos serviços secretos e de segurança fazem tudo o que podem, não há nenhuma garantia, não há como dizer que não existe a possibilidade de ocorrer um atentado na Austrália”, afirmou Duncan Lewis, em entrevista à cadeia ABC.
Ele informou que nos últimos 12 meses houve três atentados com vítimas e que seis foram evitados pela polícia.
Lewis afirmou, porém, que não há razões para elevar ao "extremo" o nível de alerta por ameaça terrorista, fixado desde setembro de 2014 em nível alto.
"Não temos nenhuma informação específica que nos leve a crer que haja uma ameaça de ataque iminente, por isso não é adequado elevar o nível de alerta",
Lewis disse ainda que os serviços secretos australianos monitoram cerca de 400 pessoas por suspeita de vínculos ao grupo terrorista Estado Islâmico, incluindo vários que se aliaram como combatentes da milícia na Síria e no Iraque, onde cerca de 40 australianos, considerados jihadistas, morreram em combate.
Nos atentados de Paris, sexta-feira passada (13), que foram reivindicados pelo Estado Islâmico, morreram pelo menos 129 pessoas.