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Aumentam enterros sem precauções em países com Ebola

Cuidados adequados com os cadáveres altamente contagiosos de pacientes com Ebola são fundamentais para evitar mais contaminação

Centro de tratamento: reutilização de seringas para vacinações de rotina pode ter influenciado no aumento do número de "incidentes de segurança" na Libéria (AFP/ Cellou Binani)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 14h40.

Genebra - Serra Leoa e Guiné , atingidas por uma epidemia de febre hemorrágica Ebola , registrou recentemente um aumento dos funerais sem precauções, podendo assim contribuir para a propagação da doença, alertou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Guiné listou 39 enterros em situação de risco e Serra Leoa registrou 45 na semana encerrada em 15 de fevereiro, de acordo com um relatório da OMS divulgado na quarta-feira.

Cuidados adequados com os cadáveres altamente contagiosos de pacientes com Ebola são fundamentais para evitar mais contaminação, que pode ocorrer durante o tradicional banho mortuário.

A OMS também chamou a atenção dos centros de tratamento especializados em caso de sintomas, observando que mais de 40 novos casos confirmados de Ebola só foram identificados nos dois países após a morte das pessoas infectadas em suas comunidades de origem.

"Essas pessoas não receberam o tratamento que poderia ter salvo suas vidas, e além disso outros membros da comunidade estiveram em perigo de exposição" ao Ebola, apontou a agência da ONU.

Segundo a OMS, o número de "incidentes de segurança" também aumentou na Libéria durante a semana passada depois de rumores de que o vírus estava nas seringas utilizadas para vacinações de rotina.

Até 15 de fevereiro, pelo menos 23.253 pessoas haviam sido infectadas com o Ebola, dentre as quais pelo menos 9.380 morreram, em sua maioria em Serra Leoa, Guiné e Libéria, segundo dados oficiais, provavelmente, muito abaixo da realidade.

Na semana passada, a Guiné relatou 52 novos casos confirmados e Serra Leoa, 74, uma ligeira diminuição em ambos os países em relação à semana anterior. Libéria, que durante muito tempo foi o país mais afetado pela epidemia, relatou apenas dois novos casos.

A epidemia no oeste africano, a pior desde a identificação do vírus na África Central em 1976, teve início em dezembro de 2013, no sul da Guiné.

O vírus é transmitido pelo contato direto com fluidos corporais de pacientes com sintomas como febre, vômitos e sangramento.

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Genebra - Serra Leoa e Guiné , atingidas por uma epidemia de febre hemorrágica Ebola , registrou recentemente um aumento dos funerais sem precauções, podendo assim contribuir para a propagação da doença, alertou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Guiné listou 39 enterros em situação de risco e Serra Leoa registrou 45 na semana encerrada em 15 de fevereiro, de acordo com um relatório da OMS divulgado na quarta-feira.

Cuidados adequados com os cadáveres altamente contagiosos de pacientes com Ebola são fundamentais para evitar mais contaminação, que pode ocorrer durante o tradicional banho mortuário.

A OMS também chamou a atenção dos centros de tratamento especializados em caso de sintomas, observando que mais de 40 novos casos confirmados de Ebola só foram identificados nos dois países após a morte das pessoas infectadas em suas comunidades de origem.

"Essas pessoas não receberam o tratamento que poderia ter salvo suas vidas, e além disso outros membros da comunidade estiveram em perigo de exposição" ao Ebola, apontou a agência da ONU.

Segundo a OMS, o número de "incidentes de segurança" também aumentou na Libéria durante a semana passada depois de rumores de que o vírus estava nas seringas utilizadas para vacinações de rotina.

Até 15 de fevereiro, pelo menos 23.253 pessoas haviam sido infectadas com o Ebola, dentre as quais pelo menos 9.380 morreram, em sua maioria em Serra Leoa, Guiné e Libéria, segundo dados oficiais, provavelmente, muito abaixo da realidade.

Na semana passada, a Guiné relatou 52 novos casos confirmados e Serra Leoa, 74, uma ligeira diminuição em ambos os países em relação à semana anterior. Libéria, que durante muito tempo foi o país mais afetado pela epidemia, relatou apenas dois novos casos.

A epidemia no oeste africano, a pior desde a identificação do vírus na África Central em 1976, teve início em dezembro de 2013, no sul da Guiné.

O vírus é transmitido pelo contato direto com fluidos corporais de pacientes com sintomas como febre, vômitos e sangramento.

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