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Atirador em escola dos EUA era suicida e usou armas da família

Caleb Sharpe, de 15 anos, disse à polícia que atacou seu colégio para "ensinar a todo mundo o que acontece quando se faz 'bullying' com os outros"

Atirador suspeito: depois que a pistola falhou, o porteiro da escola conseguiu que ele a soltasse e se rendesse (Courtesy Colin Mulvany/The Spokesman-Review/Reuters)
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AFP

Publicado em 14 de setembro de 2017 às 21h03.

O adolescente que matou o companheiro e feriu outras três alunas em uma escola de Estados Unidos usou as armas de sua família e advertiu sobre o ataque a seus amigos em bilhetes que chegaram às mãos das autoridades da escola.

O agressor, Caleb Sharpe, de 15 anos, considerado suicida, disse à polícia que atacou seu colégio em Rockford (estado de Washington) para "ensinar a todo mundo o que acontece quando se faz 'bullying' com os outros", segundo documentos judiciais divulgados pela imprensa local.

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Sharpe é acusado de matar seu companheiro Sam Strahan, que tentou contê-lo quando o jovem ia começar o ataque com um rifle calibre .223.

Strahan o confrontou. "Você sabe que isso vai te meter em problemas", teria dito o colega ao atirador.

Sharpe tirou uma pistola do casaco, e disparou primeiro no estômago e depois no rosto de Strahan. Imediatamente depois começou a disparar no corredor ferindo três jovens, que estão fora de perigo.

Segundo imagens das câmeras de segurança, descritas nesses documentos, depois disso a pistola falhou e o porteiro da escola conseguiu que ele a soltasse e se rendesse. Ele está agora em um centro de detenção juvenil.

A polícia entrevistou várias testemunhas, incluindo a motorista do ônibus escolar que estranhou a bolsa que o jovem carregava nesse dia, já que ele não praticava esportes.

Outro aluno disse às autoridades que Sharpe sempre mencionou as armas que tinha em casa, todas guardadas em um cofre que ele sabia qual era o código.

Ele havia publicado vídeos no YouTube manipulando armas de fogo.

Sharpe escreveu bilhetes a seus amigos semanas antes do ataque indicando que estava planejado fazer "algo estúpido", informou Michael Harper, que se descreveu como um amigo próximo.

Um desses amigos entregou a carta ao conselheiro estudantil, que sabia que ele era suicida, informou o jornal The Spokesman-Review. A escola não respondeu os pedidos da AFP para confirmar esta versão.

Sua mãe disse às autoridades que a menino escreveu uma semana antes uma carta de suicídio.

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