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Atentado contra prédio do governo fere 70 no Afeganistão

O atentado foi reivindicado pelos talibãs, que foram expulsos do poder no fim de 2001 por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 14h23.

Kandahar - A explosão de um caminhão-bomba dos talibãs com uma tonelada de explosivos na entrada de um complexo governamental no sul do Afeganistão deixou mais de 70 feridos nesta segunda-feira.

O terrorista avançou com o veículo contra a entrada do edifício que abriga a sede do governo de Qalat, capital da província de Zabul, informou o chefe de polícia da região, Mirwais Noorzai.

"Setenta e três pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, no ataque suicida", indicou, acrescentando que quatro estão em estado crítico.

Seis oficiais da polícia e quatro membros do conselho provincial também estão entre os feridos, bem como funcionários do governo e moradores da área.

O chefe de polícia anunciou em um primeiro momento um balanço de 40 feridos.

O atentado foi reivindicado pelos talibãs, que foram expulsos do poder no fim de 2001 por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e que, desde então, combatem a Otan e os sucessivos governos de Cabul.

Os talibãs iniciaram no fim de abril a tradicional "ofensiva de primavera", batizada de "Azm" ("Determinação"), marcada por atentados e combates quase diários contra as forças de segurança afegãs, principalmente no sul do país.

A nova "temporada de combates" é a primeira sem a grande presença das forças internacionais no país, após 13 anos de conflito depois da queda do regime talibã em 2001.

Desde a saída do país da maior parte das tropas de combate da Otan, em dezembro, as forças de segurança afegãs lutam sozinhas contra a insurreição talibã.

Uma força de 12.500 homens sob o comando da Otan permanece no Afeganistão para ajudar no treinamento do exército local até 2016.

Segundo a Missão de Assistência no Afeganistão das Nações Unidas (Unama), nos primeiros quatro meses de 2015 as mortes de civis aumentaram 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O governo afegão tem sido criticado por sua incapacidade de parar os ataques dos insurgentes, um fato que é atribuído a disputas políticas internas e atrasos para formar um gabinete.

Na quinta-feira passada, o presidente Mohamad Ashraf Ghani propôs Masoom Stanekzai, secretário da agência responsável pelo processo de paz do país, para o cargo de ministro da Defesa, uma proposta que deve ainda ser aprovada pelo Parlamento.

A posição foi deixada vaga por divergências entre Ghani e seu chefe do executivo, seu ex-rival na eleição presidencial de 2014 Abdullah Abdullah, que apoiou outro candidato.

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O terrorista avançou com o veículo contra a entrada do edifício que abriga a sede do governo de Qalat, capital da província de Zabul, informou o chefe de polícia da região, Mirwais Noorzai.

"Setenta e três pessoas ficaram feridas, incluindo mulheres e crianças, no ataque suicida", indicou, acrescentando que quatro estão em estado crítico.

Seis oficiais da polícia e quatro membros do conselho provincial também estão entre os feridos, bem como funcionários do governo e moradores da área.

O chefe de polícia anunciou em um primeiro momento um balanço de 40 feridos.

O atentado foi reivindicado pelos talibãs, que foram expulsos do poder no fim de 2001 por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos e que, desde então, combatem a Otan e os sucessivos governos de Cabul.

Os talibãs iniciaram no fim de abril a tradicional "ofensiva de primavera", batizada de "Azm" ("Determinação"), marcada por atentados e combates quase diários contra as forças de segurança afegãs, principalmente no sul do país.

A nova "temporada de combates" é a primeira sem a grande presença das forças internacionais no país, após 13 anos de conflito depois da queda do regime talibã em 2001.

Desde a saída do país da maior parte das tropas de combate da Otan, em dezembro, as forças de segurança afegãs lutam sozinhas contra a insurreição talibã.

Uma força de 12.500 homens sob o comando da Otan permanece no Afeganistão para ajudar no treinamento do exército local até 2016.

Segundo a Missão de Assistência no Afeganistão das Nações Unidas (Unama), nos primeiros quatro meses de 2015 as mortes de civis aumentaram 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O governo afegão tem sido criticado por sua incapacidade de parar os ataques dos insurgentes, um fato que é atribuído a disputas políticas internas e atrasos para formar um gabinete.

Na quinta-feira passada, o presidente Mohamad Ashraf Ghani propôs Masoom Stanekzai, secretário da agência responsável pelo processo de paz do país, para o cargo de ministro da Defesa, uma proposta que deve ainda ser aprovada pelo Parlamento.

A posição foi deixada vaga por divergências entre Ghani e seu chefe do executivo, seu ex-rival na eleição presidencial de 2014 Abdullah Abdullah, que apoiou outro candidato.

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