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Ataques em Paris: os mais mortais na Europa desde Madri 2004

A capital francesa recebeu um dos mais mortais ataques dos últimos 40 anos na Europa, ao lado apenas dos atentados lançados em 11 de março de 2004 na Espanha

Atentados deixaram 127 mortos (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2015 às 11h15.

Os ataques que deixaram ao menos 120 mortos na sexta-feira em Paris, segundo um balanço provisório, são os mais mortais dos últimos 40 anos na Europa ao lado dos atentados lançados em 11 de março de 2004, em Madri.

- 7 de janeiro de 2015 - FRANÇA: dois jihadistas franceses, os irmãos Kouachi, matam 12 pessoas, entre elas cinco desenhistas, na sede do semanário Charlie Hebdo, em Paris, alvo de ameaças de morte por ter publicado caricaturas de Maomé em 2006 e 2012. Foram abatidos pela polícia ao fim de três dias de fuga.

Simultaneamente, outro jihadista francês, Amédy Coulibaly, mata 5 pessoas incluindo uma agente municipal e quatro judeus, antes de ser abatido. Os três jihadistas reivindicavam ser da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) ou do grupo Estado Islâmico (EI).

- 22 de julho de 2011 - NORUEGA: um extremista de direita, Anders Behring Breivik, explodiu uma bomba perto da sede do governo em Oslo, causando oito vítimas, antes de abrir fogo contra um acampamento das juventudes trabalhistas na ilha de Utoya, matando 69 pessoas, em sua maioria, adolescentes. Cumpre pena de 21 anos de prisão, a máxima na Noruega, que poderia se estender indefinidamente enquanto for considerado perigoso para a sociedade.

- 7 de julho de 2005 - GRÃ-BRETANHA: quatro atentados suicidas coordenados em horário de pico em três trens do metrô e um ônibus londrino deixam 56 mortos e 700 feridos. São reivindicados por um grupo vinculado à Al Qaeda.

- 11 de março de 2004 - ESPANHA: uma dezena de bombas explodem por volta das 7h40, em Madri, e em seus subúrbios a bordo de quatro três, causando 191 mortos e cerca de 2.000 feridos. O atentado foi reivindicado em nome da Al Qaeda por uma célula islamita radical.

- 15 de agosto de 1998 - GRÃ-BRETANHA: a explosão de um carro-bomba em Omagh, pequena cidade do noroeste da Irlanda do Norte, deixa 29 mortos e 220 feridos, inclusive vários jovens, entre eles dois turistas espanhóis. O atentado foi reivindicado por um pequeno grupo dissidente do Exército Republicano irlandês (IRA). O drama atingiu a Irlanda do Norte na euforia do processo de paz, quatro meses depois dos acordos de abril de 1998, conhecidos como Sexta-feira Santa.

- 19 de junho de 1987 - ESPANHA: um atentado com carro-bomba cometido pela organização separatista basca ETA no estacionamento de um centro comercial Hipercor de Barcelona deixa 21 mortos e 45 feridos.

- 2 de agosto de 1980 - ITÁLIA: uma bomba explode na sala de espera da estação de Bolonha (norte), deixando 85 mortos e 200 feridos. Foi o atentado mais mortal da história do país. Dois membros de um grupo terrorista de extrema direita foram condenados à prisão perpétua, mas os autores intelectuais nunca foram identificados.

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Os ataques que deixaram ao menos 120 mortos na sexta-feira em Paris, segundo um balanço provisório, são os mais mortais dos últimos 40 anos na Europa ao lado dos atentados lançados em 11 de março de 2004, em Madri.

- 7 de janeiro de 2015 - FRANÇA: dois jihadistas franceses, os irmãos Kouachi, matam 12 pessoas, entre elas cinco desenhistas, na sede do semanário Charlie Hebdo, em Paris, alvo de ameaças de morte por ter publicado caricaturas de Maomé em 2006 e 2012. Foram abatidos pela polícia ao fim de três dias de fuga.

Simultaneamente, outro jihadista francês, Amédy Coulibaly, mata 5 pessoas incluindo uma agente municipal e quatro judeus, antes de ser abatido. Os três jihadistas reivindicavam ser da Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) ou do grupo Estado Islâmico (EI).

- 22 de julho de 2011 - NORUEGA: um extremista de direita, Anders Behring Breivik, explodiu uma bomba perto da sede do governo em Oslo, causando oito vítimas, antes de abrir fogo contra um acampamento das juventudes trabalhistas na ilha de Utoya, matando 69 pessoas, em sua maioria, adolescentes. Cumpre pena de 21 anos de prisão, a máxima na Noruega, que poderia se estender indefinidamente enquanto for considerado perigoso para a sociedade.

- 7 de julho de 2005 - GRÃ-BRETANHA: quatro atentados suicidas coordenados em horário de pico em três trens do metrô e um ônibus londrino deixam 56 mortos e 700 feridos. São reivindicados por um grupo vinculado à Al Qaeda.

- 11 de março de 2004 - ESPANHA: uma dezena de bombas explodem por volta das 7h40, em Madri, e em seus subúrbios a bordo de quatro três, causando 191 mortos e cerca de 2.000 feridos. O atentado foi reivindicado em nome da Al Qaeda por uma célula islamita radical.

- 15 de agosto de 1998 - GRÃ-BRETANHA: a explosão de um carro-bomba em Omagh, pequena cidade do noroeste da Irlanda do Norte, deixa 29 mortos e 220 feridos, inclusive vários jovens, entre eles dois turistas espanhóis. O atentado foi reivindicado por um pequeno grupo dissidente do Exército Republicano irlandês (IRA). O drama atingiu a Irlanda do Norte na euforia do processo de paz, quatro meses depois dos acordos de abril de 1998, conhecidos como Sexta-feira Santa.

- 19 de junho de 1987 - ESPANHA: um atentado com carro-bomba cometido pela organização separatista basca ETA no estacionamento de um centro comercial Hipercor de Barcelona deixa 21 mortos e 45 feridos.

- 2 de agosto de 1980 - ITÁLIA: uma bomba explode na sala de espera da estação de Bolonha (norte), deixando 85 mortos e 200 feridos. Foi o atentado mais mortal da história do país. Dois membros de um grupo terrorista de extrema direita foram condenados à prisão perpétua, mas os autores intelectuais nunca foram identificados.

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